Os catões de Natal eram emocionantes.
Os cartões de natal de antigamente eram repletos de emoções. |
Remeter e receber cartões de Natal era
tradição antiga, mas emocionante. A geração da era digital, desconhece essa
ótima comunicação natalina, mas essa boa prática, simplesmente era repleta de
emoções.
Antigamente havia esse momento belíssimo e aquela tradição entre os amigos e familiares, sempre esperada durante o mês de novembro e dezembro para confeccionar, ou comprar e escrever as mensagens natalinas que brotavam do coração. Elas eram mandadas para os familiares, namoradas, namorados, amigas, amigos, professores e vizinhos distantes.
A ansiedade era enorme para não
escrever o endereço errado e os Correios não conseguisse entregar ao
destinatário ou para que não se entregasse depois do Natal. Aquela ansiedade se
repetia na esperança dos Correios deixarem na caixa, os cartões os quais já se
havia em mente, que chegariam antes da noite natalina, para lê-los e depois colocá-los
juntos a grande ou pequena árvore de Natal, junto aos presentes. Após desmontar
a árvore os cartões eram guardados com muito carinho em caixas ou em arquivos e
todos devidamente identificados ano a ano.
Conheça a breve história do cartão de Natal.
O cartão natalino surgiu nos anos1840 através do funcionário público inglês Henry Cole e, na verdade, nasceu da sua
falta de tempo em responder à correspondência que estava se amontoando em sua
casa. Ele sentiu que não era considerável de sua parte não responder às pessoas
que lhe escreviam cartas, então ele contratou uma artista para criar o primeiro
cartão de Natal para seus familiares.
A partir de então as pessoas
começaram a aderir à ideia e começaram a enviar suas cartas e cartões na época
do Natal. Essa história ocorreu o seu fim, com a chegada do e-mail em plena era
digital, com toda a velocidade da internet, mas com uma diferença exorbitante
no âmbito das relações humanas. O e-mail é tão banalizado atualmente, que
aconselho abrir algum, se realmente sabe da sua procedência, do contrário
delete porque poderá ser extremamente perigoso.
Quem viveu aquele momento nostálgico, saberá compreender; o sentido natalino.
A geração do período dos cartões
artesanais, entenderá e poderá descrever as fortes emoções do Natal, anterior
ao período da tecnologia da informação. Só quem viveu aquela nostálgica época, saberá
como era emocionante, aquele período natalino e quão gratificante aquela tarefa
e o compromisso que todos tinham para com seus amigos, para enviar e receber cartões
natalinos, com mensagens que brotavam do espírito.
Havia sentimento puro e o Natal apresentava
outro sentimento, e o real espírito natalino existia de fato. Aquele espírito
natalino que se entrelaçavam o nosso ser em sua totalidade, ao som das músicas
típicas do período, na esperança das boas novas de redenção.
O nascimento do Menino Jesus,
Emanuel Deus conosco, Deus feito homem, no meio dos seres humanos pecadores, que
se fez homem para resgatar todos nós pecadores da morte eterna.
As pessoas que habitava distante,
os cartões natalinos, eram os
primeiros a serem enviados.
Naturalmente os Familiares e amigos
que residiam em outros Estados do País e até mesmo no exterior, estes eram os
primeiros a serem remetidos os cartões para evitar atrasos.
Lembro que naquela época não havia
agenda eletrônica, iguais às de hoje em dia, aquelas que são todas nos celulares ou nos computadores, era tudo de
papel e em ordem alfabética. Naquelas continham a lista de todos os amigos e
familiares, era minuciosamente revista, para enviar os cartões e havia redobrado
cuidados para não se esquecesse de ninguém.
Seria uma grande gafe esquecer de
mandar cartões para alguém, mas como somos humanos e por vezes, e geralmente
acontecia.
Os trabalhos dos correios se multiplicam para atender a demanda natalina.
A foto mostra como era o antigo envelope dos Correios. |
Nesta época do ano os Correios eram
semelhantes aos provedores, buscadores era a internet do momento. Todos se
comunicavam com segurança via os mensageiros ou carteiros dos correios. Neste
período do ano certamente os trabalhos eram redobrados para atender a todas as pessoas,
nas mais distantes localidades do Brasil e do Mundo. Atualmente os Correios (alvo
da privatização bozonarista) se transformou numa empresa que leva e traz,
grandes e pequeninas compras e principalmente neste período de pandemia da
covid-19 a população, comprou e comprou volumosamente via Internet.
Além disso, esta empresa transportadora dos Correios traz outras correspondências comerciais como documentos importantes, intimações judiciais, cobranças dos bancos, cartões de créditos e financeiras e multas de trânsito. As contas de água, luz, gás, telefone e Internet quando o cliente faz a opção de receber alguma fatura física, para comprovações de residências.
Além
do mais é tudo
via e-mail ou correio eletrônico que permanece nos arquivos das empresas oligopólios
de mídia, que utilizam o sistema de nuvens para manter em segurança e ser
pesquisados em qualquer lugar do mundo, como por exemplo o Google Drive, OneDrive
e outros.
Com o advento da era digital tudo se resolve num mero click do mouse, computador e do touch-screen da tela do celular, mas com uma diferença exorbitante, é a frieza do e-mail gelado que inundou a humanidade, na mesma velocidade que se vai e vem, se aprofundou a frieza entre as pessoas.
O e-mail é muitíssimo importante na atual era da tecnologia da informação, mas para fins comerciais, porém para as relações
humanas é um desastre.
Na era digital seria
absurdo, alguém mandar cartão físico nesta época natalina.
A imagem diz: e-mail. |
Portanto o que existia de anseios ao
confeccionar, escrever as frases certas, para o público-alvo corretas e postar
nos Correios era tudo carregado de sentimentos. Estas lembranças e saudades
foram parar nos arquivos da história ou nas mentes das pessoas que viveram,
aquele período diferente, mas repleto de paz e felicidades.
Atualmente quando alguém se lembra
de mandar algum daqueles e-mails com má intenção de felicitações natalinas e de
ano novo, ainda tem a pachorra de plagiar mensagens de outrem, sem autorizações
prévias e para completar o papelão, ainda manda junto a logomarca e o comercial
da empresa onde trabalha. Eu já recebi e-mail com o disparate de alguém querer
ter a pretensão de vender algum produto.
As pessoas perderam o senso de decência, elegância e de humanidade. Tudo é comércio, semelhante ao natal atual. O vendedores se não fecharem a sua meta neste período perdem o emprego.
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