Os mistérios da lagoa são perceptíveis, mas difíceis de serem compreendidos. A Lagoa dos Barros, RS, Google Earth. A noite caía sobre a Lagoa dos Barros, e com ela, um véu de mistério e medo se estendia sobre suas águas escuras. Os ventos sussurram segredos antigos, e os moradores das redondezas evitam olhar diretamente para o horizonte, temendo o que poderiam encontrar. As águas escuras da Lagoa dos Barros escondem mais do que os olhos podem ver. Sob o manto da noite, os segredos emergem, e o suspense se entrelaça com a realidade. Prepare-se para uma narrativa digna de Alfred Hitchcock* , onde cada ondulação esconde mistérios profundos. Naquela região isolada, onde a vegetação densa se trama como dedos esqueléticos, há algo mais do que a simples beleza natural. Os pescadores, ao retornarem de suas jornadas noturnas, falam em voz baixa sobre os gemidos que ecoam pela lagoa. Gemidos que não são humanos, mas parecem emergir das profundezas, como se a própria terra estivesse chorando. A
A lenda que se alastra entre a terra e o mar. O mar de onde o Prefeito Fujão partiu para surfar. Nas noites escuras do inverno chuvoso e nos verões animados do litoral norte rio-grandense, os bares de bebidas ecoam piadas, brincadeiras e histórias. Entre o tilintar dos copos e o aroma de petiscos do mar, uma lenda se espalha como fumaça dos rastilhos de pólvora: a saga do Prefeito Fujão, o surfista. Não se trata de uma brincadeira ou uma mentira, mas sim uma realidade que desafia a lógica e a política. O homem em questão era o Rei do Surfe gaúcho, um candidato improvável. Nas eleições de 2020, ele não tinha chances reais de vencer. Sua campanha foi modesta e quase esquecida entre os discursos inflamados dos adversários. No entanto, ocorreu um evento inesperado: o surfista foi o vencedor. A população, cansada das promessas estúpidas, votou nele como forma de protesto. Por que, afinal, quem precisa de políticos sérios quando se pode ter um prefeito que pega onda? No entanto, o prefeito d