Os Católicos fazem reflexões sobre a brevidade da vida e o arrependimento.
Porque você é pó e ao pó voltará.
Nesta Quarta-Feira de Cinzas não é feriado, mas dia de trabalho. Contudo, volta à normalidade no turno da tarde. Geralmente têm empregadores que combinam através de seus sindicatos classistas, para que alguns estabelecimentos comerciais abram o dia inteiro e outros a partir do meio-dia. Normalmente na parte da manhã, abre o comércio em geral, indústrias, serviços, mas os bancos começam a trabalhar durante a parte da tarde.
Neste dia da Quarta-Feira de
Cinzas se encerra em definitivo a folia de momo. E para os católicos abre-se
espaço para um novo tempo. Atualmente no calendário cristão ocidental começa a
preparação para a Páscoa. Também são conhecidos como “Quarta-Feira de Cinzas”
porque os sacerdotes da igreja católica queimam palhas das palmeiras, do
Domingo de Ramos do ano anterior e as colocam na testa dos católicos;
lembrando-os de sua fragilidade humana. “Com o suor do seu rosto você comerá o
seu pão, até que volte à terra, visto que ela foi tirada; porque você é pó e ao
pó voltará". (Gênesis. 3, 19). Este ritual tem a finalidade de chamar a todos
para a reflexão e arrependimento dos seus pecados e seguirem uma nova vida em
Cristo Jesus.
Atendendo ao apelo da Igreja
Católica, os cristãos ingressam num período de penitência, reflexão e
arrependimento dos pecados. Este tempo é denominado de quaresma. Uma temporada
que é contabilizada desde o fim do carnaval até o dia da Páscoa. Pois este período
soma quarenta dias excluindo os domingos. Geralmente a Igreja lança a campanha
da fraternidade para recolher donativos para a igreja do mundo inteiro.
Cada ano a campanha da fraternidade tem um tema e lema específico.
a)
2018.
Em 2018 o Tema: O tema foi
Fraternidade e superação da violência, tendo como lema Em Cristo somos todos
irmãos (Mateus 23, 8). (Fonte: CNBB).
b)
2019.
A Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB) já definiu o tema da Campanha da Fraternidade 2019. Tema: Fraternidade
e Políticas Públicas
Lema: “Serás libertado pelo
direito e pela justiça” (Isaías 1, 27)
c)
2020.
O Conselho Pastoral da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunido em Brasília (DF)
definiu o tema da Campanha da Fraternidade (CF) 2020 como: “Fraternidade e
vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele
(LC 10,33-34)”.
O Tema e o lema reforçam a
dimensão do cuidado, sugerida pelo bispo da Diocese de Barra do Piraí - Volta
Redonda (RJ) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o
Diálogo Inter-Religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
Dom Francisco Biasin.
Tanto o lema quanto o tema estão
bem de acordo com a atual realidade da política e da justiça brasileira. É
fundamental a população católica discutir a situação na qual se encontra a
justiça injusta, do Brasil e se possível encontrar formas práticas de lutas,
contra essa realidade cruel; a luz da Palavra de Deus que não falha. Encontrar
uma saída, a salvação para o país porque ninguém mais suporta tantas injustiças
e ódio no Brasil.
d)
2022.
Em 2022, a Campanha da
Fraternidade (CF) tem como tema: “Fraternidade e Educação” e o lema: “Fala com
sabedoria, ensina com amor” (Pr 31,26).
Seu início se dá na abertura da
Quaresma, dia 2 de março, na Quarta-Feira
de Cinzas.
Trata-se, em 2022, da terceira
vez que a Igreja no Brasil vai aprofundar o tema da educação em uma Campanha da
Fraternidade. Desta vez, a reflexão será impulsionada pelo Pacto Educativo
Global, convocado pelo Papa
Francisco. (Fonte: CNBB)
A salvação vem através da graça e não através
das obras de alguém.
A cruz representa o último sacrifício de Cristo.
Portanto, durante estes quarenta
dias os líderes religiosos católicos têm a missão de mostrar que a vida humana
é efêmera e caminhamos para a morte a cada dia vivido. Estamos vivendo num
curto espaço de tempo aqui neste mundo de sofrimento. Cada segundo, hora, dia,
mês e ano são oportunidades que o Nosso Criador nos oferece para o
arrependimento e mudança de vida. Isto é, andar de acordo com a vontade do
Senhor Jesus.
Todos que creem aceitar e
proclamar Jesus como o único Salvador terá a vida eterna. Uma vida sem dor e
sofrimento. Não existe outra possibilidade de salvação a não ser Jesus o Filho
de Deus. Ele foi o último sacrifício do plano perfeito de salvação do Pai. Ele
foi morto na cruz, mas com a sua ressurreição gloriosa derrotou a morte. E quem
crer nesta verdade divina recebe o perdão dos pecados e tem a sua salvação
concedida pela graça de Deus. A salvação é de graça, basta que todos procurem
em Cristo; o nosso Redentor.
Deus é reto em sua justiça para com os
pecadores.
A justiça de Deus não permite que
a salvação possa ser através das obras, mas simplesmente através de sua
infinita graça para ser alcançada a todos que aceitarem Cristo como Salvador
sem distinção de classe social e poder econômico. Com a morte e ressurreição
Gloriosa a Salvação é para todos. As obras vêm como complemento natural dessa
graça da Salvação, através do ato sacrificial de Jesus na Cruz.
Todavia as obras não salvam
ninguém porque se perderia o sentido do Plano Perfeito de Salvação de Deus em
sua perfeição, obras em si mesmas, são totalmente imperfeitas, mas a perfeição
de Deus tem poder de Salvação.
“A salvação é pela graça porque
Deus não exige nada para merecermos a salvação. Não precisamos fazer nenhum ato
de bondade, heroísmo nem penitência. Basta ter fé.
Em sua graça Deus oferece a
salvação a todos gratuitamente. Pessoas “boas” não são favorecidas e pessoas
“ruins” não são desprezadas. Em relação a Deus, todos estão na mesma situação e
todos recebem a mesma oferta, sem custo. Tudo que temos de fazer é aceitar,
pela fé Cristo como o único Salvador (Efésios 2:8-9).
Assim, ninguém tem motivo para se
achar superior aos outros, porque foi Jesus que fez o trabalho e conquistou a
salvação por todos nós. Nossas obras não nos podem salvar porque são
imperfeitas. Somente Deus é perfeito e somente Ele pode nos aperfeiçoar.”
Todavia o sentido fundamental
desse dia em que os católicos recebem cinzas na testa e o sacerdote as faz
realizando o sinal da cruz é para relembrar que a vida é breve. É como se fosse
a luz de uma vela que basta um simples sopro e ela se apagará. É um grande
chamamento a mudar de vida de erros e iniciar uma nova caminhada em veredas
corretas que levarão a salvação e não a perdição da vida eterna após a finitude
aqui nesse mundo.
A vida é maravilhosa, é dom de
Deus e todos querem continuar com a vida eterna após a morte. Eis aí o sentido
da existência terrena, (para quem crer) se preparar para um dia ser chamado
pelo Criador a Vida Eterna.
Maravilhosa publicação .
ResponderExcluirEsse artigo tem a finalidade de fazer uma reflexão sobre a brevidade da vida. Ao longo da matéria enfatizo a Salvação que é uma Graça que vem da graça de Deus ainda que sejamos ser imersíveis de absolutamente nada. Todavia, Deus sua infinita misericórdia nos livrou da morte eterna através do sacrifício de Seu Filho na Cruz e Sua Ressurreição gloriosa teremos a vida eterna.
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