Pular para o conteúdo principal

Postagem recente.

Reunir para relembrar e confraternizar.

Reencontro Memorável entre Amigos da Faculdade Um encontro memorável entre amigos da época acadêmica   A beleza da Serra Gaúcha em um dia de outono, cenário inspirador para o reencontro de amigos que vieram desta região. A vida é tecida por momentos únicos que guardamos no coração como preciosidades. Dentre eles, estão os reencontros com aqueles que caminharam ao nosso lado em etapas marcantes de nossa jornada, como os amigos dos tempos universitários. Esses encontros transcendem o tempo e a distância, renovando laços e reafirmando a importância de celebrar histórias compartilhadas. Foi exatamente isso que aconteceu no inesquecível encontro do dia 21 de abril de 2015, um evento que fortaleceu amizades e trouxe à tona memórias que jamais se apagarão. O reencontro: memórias e novas conexões  No restaurante “Paraíso da Gula”, em Novo Hamburgo-RS, amigos e familiares ...

Pensar no nada uma conversa de filósofo.


A palavra nada, traz conteúdos enigmáticos e polêmicos indo além do simples pronunciar nada.

A imagem de fundo azul e caracteres em branco diz:papo de filosofo: o nada existe?
Papo de filósofo: o nada existe? 
Pensar no nada é pensar e não concluir nada. Você já parou um instante em sua vida para pensar sobre o que significa a palavra “nada” são apenas quatro letras, mas são repletas de significados é muito difícil de construir um conceito claro do que seria o nada. Quando pronunciamos a palavra nada à impressão que surge momentaneamente é que há um vazio absoluto de nada, um vácuo será mesmo? Por isso que esta minúscula expressão desencadeia uma ilimitada séries de dúvidas e questionamentos em torno do que seria o nada. O nada existe mesmo?
Dependendo quem é do ponto de vista como se analisa a palavra "nada" ela pode ter inúmeros conceitos polêmicos e sem uma conclusão transparente.
Para os leigos não passa de nada mesmo ou uma linguagem popular. A matemática como é formada de conceitos exatos, então zero ou conjunto vazio seria a conceituação e ponto final. Por quão intensamente, avançamos na imaginação podemos encontrar muitas cogitações complexas em torno desta palavra que levaria muito tempo a raciocinar e escrever um tratado científica controverso e polêmico a partir de diversos prismas para tentar chegar uma definição que poderia construir um conceito filosoficamente convincente

A partir do ponto de vista do pensar filosófico o conceito nada se amplia

Analisando do ponto de vista da filosofia esta palavra ganha amplas e complexas teorias ideológicas que instigam meticulosas discussões sem uma conclusão plausível para quem gostaria de compreender a luz da transparência o conceito do nada. Cada pensador tem sua acepção própria e muitas delas são contraditórias e ao mesmo tempo polêmicas. Todos que procurarem proceder às tentativas de construir conceito do "nada" no campo filosófico como “ausência absoluta de nada em nosso ser”, a partir deste ponto gera-se intermináveis questionamentos e grandes elucubrações filosóficas questionado o que seria este nada. Alguns pensadores criaram teses e questionamentos filosóficos, procurando comprovar se de fato o nada em si existe ou não existe.

O pensador Kant a trabalhar filosoficamente esta discussão sobre o nada ele promovendo um debate e defendendo a seguinte tese: o nada seria como um pseudoproblema, um falso problema, pois eliminando qualquer possibilidade de elusivo absoluto da existência do ser e não havendo a existência do ser como base primordial de tudo. Logo também o nada não poderia existir.  Outros pensadores trabalharam esta tese problemática do nada de formas opostas. O filósofo existencialista Jean Paul Sartre pensa uma tese diferente e abre uma profunda discussão sobre esta hipotética tese do nada descrevendo a nada como oposição ao ser e muitos questionamentos são emblemáticos neste sentido sobre a existência do ser para não existir o nada, necessariamente não deveria existir o ser. Logo se o ser existe imperioso a existência do nada. Nesta discussão inicia uma meticulosa discussão e começa a questionar a existência ou não do ser. Faz uma um arguição o que seria na realidade o ser? Em 1943 Jean Paul Sartre escreve o famoso tratado de filosofia o ser e o nada. Neste belíssimo ensaio de ontologia e fenomenologia Sartre diz que: *o ser de um existente é o que ele aparenta, ou seja, destaca-se o fenômeno como relativo-absoluto. Então, a aparência revela a essência, eis a lei que preside as sucessões de suas aparições, é a razão da ‘série’, isto é, a essência como razão da série é apenas o liame das aparições**. (fonte: O ser e o Nada) Em outro trecho deste tratado ele afirma: *Se a essência está apartada da aparência individual que a manifesta, assim compreende-se o ser da aparição ou a essência da aparição como um aparecer que não se opõe a nenhum ser*. (fonte: O ser e o Nada)


 Jean Paul Sartre em 1950 na França.
Jean Paul Sartre em 1950 na França.

O pensar de Martin Heidegger sobre o nada.

Outro filósofo que se preocupa em construir uma tese sobre o nada é o pensador Martin Heidegger este sobre influências de outros filósofos existencialistas escreve um tratado magnífico de filosofia talvez um dos mais lidos pelos existencialistas *O ser e o Tempo* publicado em 1927, traz uma nova compreensão sobre o problema da compreensão do ser neste livro nas páginas iniciais Heidegger diz: *No solo da arrancada grega para interpretar o ser formou-se um dogma que não apenas declara supérflua a questão sobre o sentido do ser, como lhe sanciona a falta. Pois se diz: “ser” é o conceito mais universal e mais vazio. Como tal, resiste a toda a tentativa de definição*. (fonte: Ser e o tempo) em relação ao problema do nada em sua célebre aula inaugural na Universidade de Friburgo na Alemanha em 1929, Heidegger trabalha este problema do nada como um problema metafísico: e elabora uma indagação a mente sem uma réplica rápida quando ele faz a célebre inquirição: *por que existe o ser e não o nada? E ainda utiliza outra maneira de questionamento; *por que existe afinal ente e não antes o nada?* (fonte: Heidegger) são questões totalmente do campo subjetivo para a elaboração de um grande estudo sobre o problema da existência ou não do nada.

Saindo do campo filosófico e partindo para o campo da cosmologia a questão do nada recebe proporções ainda mais polêmicas e complexas; porque entre duas correntes oponentes a teoria do evolucionismo e o do criacionismo entra em intermináveis discussões teóricas sobre a teoria do início da existência do universo. Cada uma defende como se originou e se formou o universo dentro desta ampla polêmica entra a questão do nada. Não irei discorrer sobre cada uma porque se estenderia muito o texto, mas o importante que neste turbilhão de discussões polêmicas o nada entra como ponto de evidência.

O Nada existe em oposição ao ser. 

Portanto pode se afirmar que esta palavra nada é constituída de apenas quatro letras. Ela é repleta de significados complexos, muitas teorias polêmicas e oponentes e que não se tem uma clareza científica de um conceito claro do nada. O Nada existe em oposição ao ser. O nada é este vocábulo que exige acuradas reflexões, filosóficas, cosmológicas e físicas e as teorias oponentes que discutem esta ideia um conceito e a eterna dúvida existe ou não existe o nada. O que você pensa sobre o nada? O nada é simplesmente não fazer nada como diz a gramática ou ainda existem muito a se pensar e teorizar? O nada vai muito além do nada, não existe nada sem a existência do ente. O papo de filósofo não terminou apenas começou.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A família Barros no Brasil e no mundo.

Família Barros: Uma História de Tradição e Sucesso no Brasil O apelo é desafiador. Família Barros. Após diversos apelos de familiares, amigos e descendentes da Família Barros, solicitamos realizar uma pesquisa e elaboração de um artigo sobre nossas origens. Agora tomei coragem e assumi esta responsabilidade de efetuar este trabalho. Uma tarefa desafiadora, mas, ao mesmo tempo, muito interessante para conhecermos nossas raízes. Em psicologia, é possível compreender a inquietude provocada pela busca do homem por sua identidade familiar. A curiosidade de saber onde estamos, de onde viemos e de onde as nossas origens foram originadas é dever do ser humano. É uma tarefa difícil, mas, gradualmente, vou construindo essa trajetória histórica. Informo que este é um trabalho de análise histórica genérica e não uma genealogia de uma família específica.  Dessa forma, considero este trabalho como um esforço inicial, dada a magnitude d...

Candeeiro ou lamparina antiga, mas muito usado no Brasil.

O candeeiro fez parte da vida do povo nos tempos remotos e na atualidade.   Sem luz se usa o candeeiro. Candeeiro é a lamparina, artefato antiquíssimo, composta por duas partes simples. A sua base é feita de lata comum. Pode-se observar que é um desenho simplório, num formato de uma pirâmide. No topo desta pirâmide usa-se pavio de fabricado de algodão. Ele é umedecido com querosene, que é colocado na parte de baixo, como podemos observar tem uma forma redonda, mas como base piramidal.

O abc da mãe, para expressar, as suas qualidades.

ABC da Mãe: Uma Tradição Cultural que Celebra a Maternidade As mães possuem suas qualidades no abc da vida.   criada no PowerPoint em 5 de maio de 2012, ilustra o conceito do ABC da Mãe, onde as letras 'abc' servem como ponto de partida para explorar as diversas qualidades que definem a maternidade. As mães, quantas qualidades elas possuem, desenvolvem e as colocam em prática, diariamente, vinte e quatro horas; durante uma vida inteira em prol dos seus filhos. Entretanto, dificilmente os filhos percebem e reconhecem esta árdua luta das mães e são gratos a elas. Observem neste singelo texto, quanto as progenitoras fazem para seus filhos.   Estes dons surgem desde quando ela engravida pela primeira vez dando à luz seus filhos (as). Elas no cotidiano colocam em prática através de sua consciência maternal todas suas qualidades de mães para a proteção, provisão e educação dos filhos. O mais estranho...