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Nicolau Maquiavel e “O Príncipe”: Uma Análise Atualizada

  A Itália, a favor do renascimento A capa do livro de Maquiavel, o Príncipe. No cenário de agitação política da Renascença italiana, Nicolau Maquiavel (1469–1527), um filósofo político, emergiu com “O Príncipe”, um tratado seminal sobre a arte de obter e manter o poder. Escrito em 1513, o livro foi mal interpretado e gerou controvérsias, mas ainda é considerado um pilar no pensamento político, oferecendo opiniões valiosos sobre a natureza do poder e a dinâmica entre líderes e liderados. Contexto Histórico e Político A Itália do século XV ao XVI era um emaranhado de cidades-estado beligerantes. A experiência de Maquiavel em Florença, uma cidade marcada por essa instabilidade, influenciou profundamente sua concepção de política, voltada para a formação de um governo robusto e estável que unificasse a nação. Obra e Vida de Maquiavel. Como diplomata e funcionário público, Maquiavel foi um observador astuto dos meandros políticos. Sua obra não se limita a “O Príncipe”; ele também é autor d

Micro retrospectiva das eleições presidências de 2014.

As eleições presidenciais de 2014, a mais conturbada da história contemporânea do Brasil.

A imagem diz: eleições 2014 retrospectiva.
Eleições 2014.Remotospectiva
Pensar uma retrospectiva das eleições presidências de 2014 no Brasil é retroceder ao tempo para relembrar uma sequencias de acontecimentos que agitaram o país durante o processo eleitoral. Uma certeza estas eleições foram as mais tumultuadas dos últimos tempos. Muitos fatos ocorreram durante a trajetória desde as homologações das candidaturas, até a proclamação da vitória a diplomação da presidente Reeleita Dilma Rousseff.
A campanha foi marcada por muitos episódios, como as denúncias de última hora, ataques pessoais entre os concorrentes, apologias ao ódio, preconceito e racismo. As tensões chegaram ao ápice do descontrole que até existiu gente que levantou a ideia separatista no Brasil, um absurdo. Foram ações abomináveis em qualquer tempo, mas em especial no período eleitoral. Os ânimos se acirram ferozmente durante a reta final do segundo turno. Este pleito deixa um legado de união e consciência política do eleitorado que não se deixaram ser levados aos ventos da manipulação da mídia reacionária e golpista brasileira.


Aconteceu a interferência descabida e direta da mídia poderosa brasileira fazendo uma articulação que não deu certo para derrotar a candidata vencedora. Até agora esta situação continua sem data para terminar. Muitos setores conservadores da sociedade ainda não aceitaram a derrota e chegaram ao cúmulo de promoverem famigeradas manifestações exigindo a volta da ditadura militar. São pessoas que nasceram e vivem em berço de ouro, mas nunca sentiram na pele o que é a repressão dos militares.   Nunca tiveram algum parente torturado e assassinado pelos algozes do regime militar do Brasil. Gente sem noção que precisam estudar a história do nosso país. Deveriam conhecer destes tempos desumanos aonde muitos brasileiros foram assassinados. A maioria dos que lutaram contra o regime político assassino, foram mortos e ninguém sabe até hoje do paradeiro.  Este tempo entre 1º de março 1964 a 15 de março 1985 ficaram conhecidos como anos de chumbo. Predominou o autoritarismo nacionalista, corrupção desenfreada jogada para debaixo do tapete dos militares. Eles transformaram o país em campo de horrores banhados de sangue dos heróis que deram a vida pela volta da democracia e de muitos inocentes.

O resultado vitorioso das eleições de 2014 para a esquerda brasileira. 

Mapa da vitória do PT nas eleições de 2014 no Brasil.
Mapa das eleições de 2014.
Graças à força das redes sociais o eleitorado se conectou numa mesma consciência com muita força conseguiram abortar a tempo as manobras espúrias da mídia golpista. Se houvesse vingado este plano mal-intencionado da mídia teriam feito um grande estrago a democracia brasileira. Semelhante quando ocorreu na eleição presidencial entre Lula e Collor. Somente agora a história vem revelando a manipulação daquela época exclusivamente no último debate realizado quando foi um pool de emissoras de televisão para transmitirem ao vivo este fatídico debate ao Brasil e o mundo. O resultado desta manipulação foi dramático para a nação brasileira por um longo tempo até chegar o desfecho do impeachment, do presidente Fernando Collor de Mello.

Em 2014 não foi diferente ocorreu uma pressão colossal e visivelmente percebida pela grande maioria absoluta dos eleitores. Imediatamente a população percebeu as manobras típicas da mídia em momentos eleitorais decisivos. A mídia planejava dar um golpe baixo usando as denúncias de corrupção na Petrobras.  Todavia deixaram para a última semana da corrida presidencial. A mídia cuspiu veneno no processo eleitoral numa gritante rede de acusações mostrando desespero. Porque temer a regulamentação um passo importantíssimo para a democratização dos meios de concessões da mídia no Brasil. Para conter esta nova ação da próxima administração do novo governo Dilma a partir do dia primeiro de 2015.



A mídia mostrou de maneira tendenciosa a existência de corrupção nesta estatal. Ora! Na época da ditadura onde ocorrem as grandes corrupções, os militares proibiam ser divulgado qualquer ato de corrupção. Hoje vivemos em tempos democráticos. É salutar que se denuncie qualquer ação que configure corrupção, doa a quem doer. Contudo, as denúncias não devem ser como cartas nas mangas para derrubar uma candidatura, deve sim ser feitas, isentas, livres e sem má fé. Como ocorreu durante nos últimos dias eleições de 2014, rumo ao palácio do planalto.



A imprensa golpista deu 'um tiro no pé', os eleitores que já haviam descidos votarem na Presidenta reeleita, notaram imediatamente a má fé das denúncias, recheadas de um conteúdo político tendencioso fortíssimo. Felizmente os cidadãos não se deixaram intimidar pela pressão da mídia, que forçava constantemente uma situação; com a clara intenção de obrigar os cidadãos mudar seu voto.

 A eleição mais polemica da história recente do Brasil.


A foto mostra o Palácio do Planalto em Brasilia em 2014.
A foto mostra o Palácio do Planalto em Brasilia em 2014.
Portanto, esta eleição presidencial já entrou para a história como a mais polêmica da contemporaneidade brasileira. Permanece comprovada em meio a este olho do furacão eleitoral, a feroz manipulação da mídia. Entretanto os cidadãos estão começando a votar conscientemente, não deixando se abalar pelos factoides de má fé. Esta conscientização se nota um crescendo a cada pleito realizado. Neste sentido esse novo comportamento do eleitorado é imperativo para fortalecimento da democracia.



Os eleitores não estão se deixando ser manipulados pela grande mídia. Começam a descobrirem o valor do voto, neste ritmo a democracia brasileira anda para uma sedimentação e amadurecimento pleno. Sendo assim começa a ser construído um país equitativo, participativo em busca de uma sociedade com justiça social para todos.  Em primeiro de janeiro de 2015 quando ocorrerá a posse da Presidenta reeleita. Ela assumirá seu novo mandato com esta missão de arquitetar um país fundamentado nos princípios da igualdade para todos. Os desafios são colossais, mas esperamos que sejam superados e tenhamos um Brasil onde possa existir qualidade de vida sem distinção, havendo uma maior inclusão em todos os setores sociais.  

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