Os Ecos das Urnas: A Influência das Eleições Municipais no Futuro do Brasil A importância de votar Brasil . As eleições municipais de 2024 no Brasil trouxeram uma série de reflexões importantes sobre o fortalecimento da democracia e as dinâmicas que influenciam as eleições gerais de 2026. O resultado deste pleito municipal não apenas revela as tendências e preferências do eleitorado, mas também serve como um termômetro para medir a saúde da democracia e a eficácia das instituições políticas no país. A partir de uma análise crítica e imparcial, podemos compreender melhor os desafios e oportunidades que surgem para os próximos anos. Vontades Populares e Renovação O primeiro turno das eleições de 2024 revelou uma diversidade de preferências eleitorais. A fragmentação dos votos em cidades como São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte mostrou que os eleitores estão buscando alternativas aos partidos tradicionais, sinalizando uma desilusão e uma busca por novas opções políticas. Abstenções:
A democracia tem muitos vícios a serem corrigidos.
Voto muito na hora de votar eleitores são indecisos. |
Muitos fazem uma avaliação leviana chegando a conclusões desanimadoras e polêmicas. Agora é um período especial devido às eleições municipais que aparecem vícios típicos de uma democracia ainda a caminho de sua plenitude existencial e não muito participativa. São vários os vícios, mas quero analisar agora um que é predominante em todo o País com destaque para os municípios menores. É o aspecto da sucessão do poder municipal.
A desigualdade é enorme na concorrência eletiva, em todas as cidades brasileiras nos podres excecutivo e legislativo.
Existe uma discrepância exorbitante no número de concorrentes pelo poder executivo municipal nas cidades de grande, médio e pequeno porte. Nas grandes cidades e capitais o número de candidatos nas eleições majoritárias municipais, tem uma quantidade proporcional que expressa um patamar elevado na participação e na conscientização política. Nestas localidades a cada eleição há um rodízio de poder e principalmente nas agremiações partidárias. Ocorre uma legítima oxigenação do poder executivo municipal. Aos poucos vão se quebrando a sensação pelo poder vitalício. Através da permissão da lei onde um prefeito eleito este ano poder voltar a concorrer uma nova eleição nos próximos quatros anos. O candidato que entra no páreo já sai com uma larga vantagem em relação aos demais. Pelo fato de está com a direção da máquina pública, mesmo sabendo das punições que a lei eleitoral pode aplicar, ainda assim muitos caem na tentação de usar, a máquina pública, a serviço de sua campanha eleitoral. Em nome da continuidade dos projetos ambiciosos e com medo que seu sucessor não os conclua, faz de tudo para a manutenção do poder.
Quem concorre com quem está no poder travam batalhas gigantes e desiguais para interromper o circulo da mesmice e da perpetuação dos longos oito anos no poder administrativo municipal. Esta situação é bem mais grave nos municípios pequenos. Geralmente umas famílias tradicionais da cidade se perpetuam por muitos anos no poder executivo municipal sobre o bastão de um único partido também tradicional. Nestas cidades pequenas do Brasil que são muitas, funciona da seguinte forma: Geralmente não possui concorrência é candidato único, logo vitória garantida. Esse jogo pelo poder acontecer nos bastidores familiares, ao vencer o prazo estipulado por lei, isto é, por duas legislaturas consecutivas.
Na próxima legislatura trava-se no clã familiar uma verdadeira batalha para quem passar a batuta do poder tradicional familiar por mais oito anos.
A politica a economia são controladas palas famílias poderosas do Brasil. |
No entanto de uma maneira diferente. Aqui são os grandes partidos que permanecem no poder por muitos anos. Seguem várias fórmulas das articulações partidárias. A princípio, sempre o partido de maior expressão política é quem dar as coordenadas em busca da sucessão. Quem estar no poder atual tem mais poder e chances da continuidade, porém com uma maior participação popular e as próprias exigências de outros partidos. Cada eleição muda à configuração das coligações partidárias. Isto acontece de acordo com a atuação de quem esta no comando da administração. Dependendo da atuação do gestor publico desta legislatura a população faz seu julgamento nas urnas e em seguida sai seu veredito final de permanecer ou não no poder.
Ainda existem muitos vícios na democracia brasileira a serem extintos.
Portanto, a democracia brasileira, permeia estes vícios de continuidade que fazem parte da própria cultura política fundamentada em princípios antropológicos e sociológicos como, por exemplo: os famosos currais de votos, o voto de cabresto, compram de votos, trocam de favores, apadrinhamentos, as influencias de pessoas e grupos poderosos, os coronéis de ontem e de hoje, nepotismo etc. Tudo isso são elementos que sempre estiveram e foram marcantes na política nacional e que gerou uma mentalidade contaminada pela pressão, coação, tudo para a manutenção do poder. Esses conceitos corrompidos vêm aos poucos sendo depurados pelas reformas eleitorais do país. Há um caminho muito longo a ser percorrido até chegar de fato a uma democracia participativa em sua plenitude.Partindo deste cenário podemos ter a absoluta certeza de que ainda, permanecem espécies de vícios históricos, impregnados em nossa democracia. Podemos dizer que habitamos em verdadeiros feudos revestidos de uma falsa modernidade. As praticas só não são iguais ou piores do que na Idade Média, devido à rigidez da justiça eleitoral do Brasil.
A história da política nacional brasileira, vem mostrando que vem passando por mudanças e transformações constantes. Principalmente com de conscientização da população e por força das suas exigências por mudanças, já se pensam em novas formas de votação. O voto distrital que ainda é projeto em discussão para futuras eleições, seria uma nova maneira de destruir os currais de votos e o fim do coronelismo moderno, em diversas regiões do Brasil, e entrar em uma nova era do voto livre e sem pressão. É a nossa democracia amadurecendo com independência e mais participação com consciência política.
A história da política nacional brasileira, vem mostrando que vem passando por mudanças e transformações constantes. Principalmente com de conscientização da população e por força das suas exigências por mudanças, já se pensam em novas formas de votação. O voto distrital que ainda é projeto em discussão para futuras eleições, seria uma nova maneira de destruir os currais de votos e o fim do coronelismo moderno, em diversas regiões do Brasil, e entrar em uma nova era do voto livre e sem pressão. É a nossa democracia amadurecendo com independência e mais participação com consciência política.
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