Reencontro Memorável entre Amigos da Faculdade Um encontro memorável entre amigos da época acadêmica A beleza da Serra Gaúcha em um dia de outono, cenário inspirador para o reencontro de amigos que vieram desta região. A vida é tecida por momentos únicos que guardamos no coração como preciosidades. Dentre eles, estão os reencontros com aqueles que caminharam ao nosso lado em etapas marcantes de nossa jornada, como os amigos dos tempos universitários. Esses encontros transcendem o tempo e a distância, renovando laços e reafirmando a importância de celebrar histórias compartilhadas. Foi exatamente isso que aconteceu no inesquecível encontro do dia 21 de abril de 2015, um evento que fortaleceu amizades e trouxe à tona memórias que jamais se apagarão. O reencontro: memórias e novas conexões No restaurante “Paraíso da Gula”, em Novo Hamburgo-RS, amigos e familiares ...
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A imagem diz:eleições municipais de 2016. |
As eleições municipais de 2016 já no primeiro turno desenhou um novo mapa político nacional direitista. O resultado não foi novidade a esquerda foi a mais perdedora e fragilizada, nenhuma novidade a mais, era o esperado em função da conjuntura política atual. É fato a direita arrogante e dominante voltou com força total em todo o Brasil. Em quase todos os municípios pequenos, médios e grandes porte, além dos maiores colégios eleitorais a direita foi vitoriosa. Esta burguesia manipuladora foi a mais beneficiada em todo o país. Esta elite dominante e raivosa cercou-se de todos os requisitos necessários para criar uma conjuntura política nacional favorável a ela mesma.
Os partidos de direita mais a mídia golpista arquitetaram este panorama desde a não aceitação dos resultados das urnas das eleições gerais de 2014. Este trabalho de conjuntura direitista foi talhado dia a pós dia até culminar com o golpe em 29 de agosto de 2016.
Os partidos de direita mais a mídia golpista arquitetaram este panorama desde a não aceitação dos resultados das urnas das eleições gerais de 2014. Este trabalho de conjuntura direitista foi talhado dia a pós dia até culminar com o golpe em 29 de agosto de 2016.
Então abriram caminhos para reconstruírem seus currais eleitorais composto de todos os partidos conservadores e ultradireitistas de linhagem da velha UDN ( (União Democrática Nacional) até construir um maciço bloco direitista fortíssimo. Usaram de velhas artimanhas que somente a elite truculenta brasileira sabe fazer. Somente assim, saíram vitoriosos nestas eleições municipais de 2016.
Este comportamento do povo é uma forma de protesto a lei permite isso afinal é uma democracia. Porém, particularmente, não concordo com este tipo de protesto por quer, a cada eleição este número tende a crescer e fragilizar a democracia. Existem muitas formas de protestar num regime democrático sem desperdiçar o voto. Algo sublime do cidadão quando bem pensado se transforma numa arma poderosa para destruir qualquer governo que não mais esteja correspondendo aos anseios da nação. Todavia, deixar de votar não é uma das melhores maneiras de protestar. Valorize seu voto em qualquer circunstância e contexto político, histórico e social em que se encontra o país. Volto a repetir na consciência política que falta a muitos cidadãos brasileiros. E em função disso, ocorre então, este comportamento adverso a democracia nacional, como se abster de participar da festa democrática votando, anular o voto e votar em branco. Este tipo de comportamento não contribui em nada para fortalecimento da democracia.
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Votar é fundamental para fortalecer a democracia. |
O resultado da esquerda brasileira de certa forma isto era esperado. Soma de erros cometidos que a direita soube explorar bem ao seu favor. Nunca se pode ser ingênuo diante de uma conjuntura política tão complexa, mas salientar bem a mais longa exposição à publicidade desfavorável gratuita "nunca antes vista na história deste país", ousaria afirmar. Mas com certeza algo bem mais importante que o PT foi derrotado neste processo eleitoral: a crença no voto como ferramenta de mudança, e por extensão, da própria Democracia. Não vou me permanecer longamente nesta questão e partirei para outros detalhes importantes que marcou este pleito . A mídia imparcial, não golpista, deverá alertar os acadêmicos deverão analisar e alertar amplamente estes fatos do retrocesso nas eleições municipais de 2016.
Um aspecto distinto de voto me chamou atenção foram as abstenções, os votos brancos e nulos que atingiram níveis, acredito, inéditos desde a redemocratização, em se tratando de eleições municipais.
As abstenções segundo o (TSE) Tribunal Superior Eleitoral, mais de 25 milhões de eleitores (17,58%) não compareceram às urnas para votar no primeiro turno das eleições municipais em todo o Brasil. O número de faltosos somaram 25.330.431. Num total de 118.755.019 eleitores foram às urnas no dia 02 de outubro de 2016.
Em Porto Alegre foram 22,51% que não compareceram para votar ou seja (247.240 eleitores). Superando em 34.000 não os sufrágios do primeiro colocado. Somando -se aos 15.89% de votos brancos e nulos. Na região metropolitana de porto Alegre alguns municípios como Em Novo Hamburgo ocorreram incríveis índices de 19,50% votos nulos e 7,38% votos em brancos.
Somados com as abstenções, de 17,67%, dá mais que o dobro de votos da prefeita eleita. No município de Canoas, 23,68% foram votos nulos e brancos, mais 16,91 % de abstenções.
Em São Paulo e Rio de Janeiro os maiores colégios eleitorais do Brasil os números de eleitores que se abstiveram de votar foram surpreendentes. Especificamente as abstenções foram de 21,84 %, no Rio de Janeiro 24,28%. Em Belo Horizonte 21, 66%. Em Salvador 21,25 %, e igualmente, outro tanto de nulos e brancos nestes grandes colégios eleitorais brasileiro e foi assim foi o ritmo de abstenções, nulos e brancos no Brasil nos 5.570 municípios neste primeiro turno das eleições de 2016! Infelizmente não dar para citar todos.
Geralmente as eleições municipais, tem menor abstenção e votos brancos e nulos que eleições estaduais e nacionais. Nesta balada, o que esperar das eleições de 2018? Legitimidade eleitoral é algo importante para se governar e fazer as mudanças necessárias. Vencer uma eleição de forma apertada com grande comparecimento dá mais legitimidade do que vencer com facilidade uma eleição marcada pelo desinteresse e apatia da cidadania. O voto não respeitado acaba se tornando o não voto, fragilizando cada vez mais a nossa já precária democracia brasileira.
Portanto, as bases para as eleições de 2018 foram construídas pelo conjunto de partidos de direita de todo o Brasil. Este cenário político somente poderá ser transformado, se aparecer algum fato relevante que venha mudar os rumos da elite dominante que já está no poder, mas a intenção deles é se perpetuar no poder como já haviam dominando esta nação por mais de 500 anos. Este ciclo vicioso foi quebrado com a vitória popular do PT em doze anos e quebrado em agosto de 2016 com o golpe de estado.
Tudo poderá acontecer ao longo destes dois anos e quem sabe se os partidos que representam o pensamento político de esquerda poderão voltar a assumir o poder. Algo que cada vez mais se distancia dos partidos que pensam diferente. No segundo turno o cenário não irá mudar muito a disputa entre os 54 municípios mais as 18 capitais vai acontecer praticamente entre os partidos de direita vezes direita.
Todavia, o regime democrático é assim mesmo é cíclico e quando o povo decide oxigenar o poder as coisas acontecerão dentro de um processo natural. A parte perdedora deve ter a elegância de respeitar as decisões das urnas. Algo que não ocorreu nas eleições de 2014 quando a burguesia rancorosa não aceitou a voz das urnas. E trabalharam até destituir o governo eleito democraticamente instituindo o golpe de estado em nosso país em agosto de 2016. Os partidos de esquerda certamente irão trabalhar arduamente para voltar ao poder respeitando sempre a vontade que emanou das urnas e na elegância democrática, coisa que o partido da elite direitista não tem, construir lentamente um governo equitativo e com justiça social. Em tudo viva a nossa democracia mesmo desrespeitada e fragilizada ela dar sinais que ainda a maioria do nosso povo prefere este regime de governo. Viva a democracia brasileira e do mundo!
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