Os Ideais, as Lutas e os Legados da Revolução Farroupilha A cena do gaúcho assando o churrasco no campo com os amigos. A Revolução Farroupilha, um dos mais longos e intensos conflitos armados da história do Brasil, eclodiu no Rio Grande do Sul em 1835, moldando profundamente a identidade gaúcha e o próprio curso da história nacional. Impulsionada pela insatisfação dos estancieiros com as políticas centralizadoras do governo imperial, a revolta expressava um desejo profundo por maior autonomia e justiça social. Ao longo de uma década, a luta pela independência da Província Cisplatina marcou o cotidiano dos gaúchos, forjando um sentimento de pertencimento e resistência que perdura até os dias atuais. Neste trabalho, exploraremos as causas, o desenvolvimento e as consequências da Revolução Farroupilha, buscando compreender seu legado para a formação do Brasil e a construção da identidade gaúcha. A Revolução Farroupilha, embora associada à luta dos estancieiros, contou com a participaç
A imagem diz:eleições municipais de 2016. |
As eleições municipais de 2016 já no primeiro turno desenhou um novo mapa político nacional direitista. O resultado não foi novidade a esquerda foi a mais perdedora e fragilizada, nenhuma novidade a mais, era o esperado em função da conjuntura política atual. É fato a direita arrogante e dominante voltou com força total em todo o Brasil. Em quase todos os municípios pequenos, médios e grandes porte, além dos maiores colégios eleitorais a direita foi vitoriosa. Esta burguesia manipuladora foi a mais beneficiada em todo o país. Esta elite dominante e raivosa cercou-se de todos os requisitos necessários para criar uma conjuntura política nacional favorável a ela mesma.
Os partidos de direita mais a mídia golpista arquitetaram este panorama desde a não aceitação dos resultados das urnas das eleições gerais de 2014. Este trabalho de conjuntura direitista foi talhado dia a pós dia até culminar com o golpe em 29 de agosto de 2016.
Os partidos de direita mais a mídia golpista arquitetaram este panorama desde a não aceitação dos resultados das urnas das eleições gerais de 2014. Este trabalho de conjuntura direitista foi talhado dia a pós dia até culminar com o golpe em 29 de agosto de 2016.
Então abriram caminhos para reconstruírem seus currais eleitorais composto de todos os partidos conservadores e ultradireitistas de linhagem da velha UDN ( (União Democrática Nacional) até construir um maciço bloco direitista fortíssimo. Usaram de velhas artimanhas que somente a elite truculenta brasileira sabe fazer. Somente assim, saíram vitoriosos nestas eleições municipais de 2016.
Este comportamento do povo é uma forma de protesto a lei permite isso afinal é uma democracia. Porém, particularmente, não concordo com este tipo de protesto por quer, a cada eleição este número tende a crescer e fragilizar a democracia. Existem muitas formas de protestar num regime democrático sem desperdiçar o voto. Algo sublime do cidadão quando bem pensado se transforma numa arma poderosa para destruir qualquer governo que não mais esteja correspondendo aos anseios da nação. Todavia, deixar de votar não é uma das melhores maneiras de protestar. Valorize seu voto em qualquer circunstância e contexto político, histórico e social em que se encontra o país. Volto a repetir na consciência política que falta a muitos cidadãos brasileiros. E em função disso, ocorre então, este comportamento adverso a democracia nacional, como se abster de participar da festa democrática votando, anular o voto e votar em branco. Este tipo de comportamento não contribui em nada para fortalecimento da democracia.
Votar é fundamental para fortalecer a democracia. |
O resultado da esquerda brasileira de certa forma isto era esperado. Soma de erros cometidos que a direita soube explorar bem ao seu favor. Nunca se pode ser ingênuo diante de uma conjuntura política tão complexa, mas salientar bem a mais longa exposição à publicidade desfavorável gratuita "nunca antes vista na história deste país", ousaria afirmar. Mas com certeza algo bem mais importante que o PT foi derrotado neste processo eleitoral: a crença no voto como ferramenta de mudança, e por extensão, da própria Democracia. Não vou me permanecer longamente nesta questão e partirei para outros detalhes importantes que marcou este pleito . A mídia imparcial, não golpista, deverá alertar os acadêmicos deverão analisar e alertar amplamente estes fatos do retrocesso nas eleições municipais de 2016.
Um aspecto distinto de voto me chamou atenção foram as abstenções, os votos brancos e nulos que atingiram níveis, acredito, inéditos desde a redemocratização, em se tratando de eleições municipais.
As abstenções segundo o (TSE) Tribunal Superior Eleitoral, mais de 25 milhões de eleitores (17,58%) não compareceram às urnas para votar no primeiro turno das eleições municipais em todo o Brasil. O número de faltosos somaram 25.330.431. Num total de 118.755.019 eleitores foram às urnas no dia 02 de outubro de 2016.
Em Porto Alegre foram 22,51% que não compareceram para votar ou seja (247.240 eleitores). Superando em 34.000 não os sufrágios do primeiro colocado. Somando -se aos 15.89% de votos brancos e nulos. Na região metropolitana de porto Alegre alguns municípios como Em Novo Hamburgo ocorreram incríveis índices de 19,50% votos nulos e 7,38% votos em brancos.
Somados com as abstenções, de 17,67%, dá mais que o dobro de votos da prefeita eleita. No município de Canoas, 23,68% foram votos nulos e brancos, mais 16,91 % de abstenções.
Em São Paulo e Rio de Janeiro os maiores colégios eleitorais do Brasil os números de eleitores que se abstiveram de votar foram surpreendentes. Especificamente as abstenções foram de 21,84 %, no Rio de Janeiro 24,28%. Em Belo Horizonte 21, 66%. Em Salvador 21,25 %, e igualmente, outro tanto de nulos e brancos nestes grandes colégios eleitorais brasileiro e foi assim foi o ritmo de abstenções, nulos e brancos no Brasil nos 5.570 municípios neste primeiro turno das eleições de 2016! Infelizmente não dar para citar todos.
Geralmente as eleições municipais, tem menor abstenção e votos brancos e nulos que eleições estaduais e nacionais. Nesta balada, o que esperar das eleições de 2018? Legitimidade eleitoral é algo importante para se governar e fazer as mudanças necessárias. Vencer uma eleição de forma apertada com grande comparecimento dá mais legitimidade do que vencer com facilidade uma eleição marcada pelo desinteresse e apatia da cidadania. O voto não respeitado acaba se tornando o não voto, fragilizando cada vez mais a nossa já precária democracia brasileira.
Portanto, as bases para as eleições de 2018 foram construídas pelo conjunto de partidos de direita de todo o Brasil. Este cenário político somente poderá ser transformado, se aparecer algum fato relevante que venha mudar os rumos da elite dominante que já está no poder, mas a intenção deles é se perpetuar no poder como já haviam dominando esta nação por mais de 500 anos. Este ciclo vicioso foi quebrado com a vitória popular do PT em doze anos e quebrado em agosto de 2016 com o golpe de estado.
Tudo poderá acontecer ao longo destes dois anos e quem sabe se os partidos que representam o pensamento político de esquerda poderão voltar a assumir o poder. Algo que cada vez mais se distancia dos partidos que pensam diferente. No segundo turno o cenário não irá mudar muito a disputa entre os 54 municípios mais as 18 capitais vai acontecer praticamente entre os partidos de direita vezes direita.
Todavia, o regime democrático é assim mesmo é cíclico e quando o povo decide oxigenar o poder as coisas acontecerão dentro de um processo natural. A parte perdedora deve ter a elegância de respeitar as decisões das urnas. Algo que não ocorreu nas eleições de 2014 quando a burguesia rancorosa não aceitou a voz das urnas. E trabalharam até destituir o governo eleito democraticamente instituindo o golpe de estado em nosso país em agosto de 2016. Os partidos de esquerda certamente irão trabalhar arduamente para voltar ao poder respeitando sempre a vontade que emanou das urnas e na elegância democrática, coisa que o partido da elite direitista não tem, construir lentamente um governo equitativo e com justiça social. Em tudo viva a nossa democracia mesmo desrespeitada e fragilizada ela dar sinais que ainda a maioria do nosso povo prefere este regime de governo. Viva a democracia brasileira e do mundo!
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