A imagem mostra a luz da noite,seus mistérios tudo é estanho. |
A insônia
me conduz a varanda da casa...
Observo a
noite e seus mistérios ...
A minha
frente o poste da rua a meia luz.
Carros
estacionados, abandonados, donos dormindo!
O
silencio total é predominante, mistérios!
Os cães sem donos, na rua meia escura latem sem parar.
Avisando
algo estranho, misterioso pode acontecer;
Então,
precaução!
Repentinamente,
surge o único transeunte;
Desfigura
a paz noturna!
Seu andar
cabisbaixo transmite mensagens de;
Medo,
solidão, decepção, coisas do coração;
Agonia do
amor!
Anda sem
direção ...
Passa uma
vez, observa tudo;
Quão
grandemente, procurasse alguém;
Para
falar, desabafar ...
Amou,
brigou, separou, mas sentiu solidão!
Volta
pela mesma rua desta vez, deprimido;
Coração,
sangrando de dor e amor!
A passos
acelerados, agitados;
Seus
gestos falam por si mesmos;
Desencantos,
ciúmes, desilusões e traições.
Sumiu
como que para reconquistar seu amor.
Pausa
infinita; silencio total;
A luz do
poste atrai múltiplos insetos;
Quão
bailarinos;
Fazem,
balé fantástico em volta da luz.
Tempo não
passa, sono não chega, permaneço sentado.
Levanto! Olho o universo, sem luar, apenas estrelas a
brilhar.
A noite
tem sons misteriosos, silencio surreal!
A noite
espanta o medo, gera coragem estranha.
Tudo é
transformado com a volta do transeunte;
Agitado,
gritos, choros, transtornado e surtado de paixão.
Perdi meu
amor!
Gritou
forte! Te amo! Te amo! Te amo!
Caminhando
e gritando sem parar!
A
penumbra não permite definir a face do transeunte;
Usava
trajes de gala; demonstrava ser romântico.
Segurava
algo parecido como flores;
A
escuridão da noite não permitia nitidez;
Flores,
jogada pétalas por pétalas ao chão;
Balbuciava
palavras, as vezes frases, incompreensíveis;
A única
palavra de pronúncia clara;
Te amo!
Te amo! Te amo!
Completava,
perdi meu amor!
Nesta
agonia o transeunte quebrou o encanto da noite;
Sumiu e
não mais voltou...
O
silêncio da noite voltou a ser dominante;
A luz do
poste a brilhar, os insetos a dançar, aquecerem-se,
A madrugada
gelada, quase escura, silêncio total;
Sono não
voltava, nada mais acontecia, além do ruído dos insetos.
Nem algo
estranho brotava, nem ninguém;
Nunca
mais o transeunte louco de amor voltou.
Voltei a
contemplar;
Estrelas;
planetas e galáxias, para o tempo passar.
O silêncio
noturno;
Longo e
misterioso.
A dança
dos insetos em volta da luz do poste não parava;
Comecei a
pensar o que é o amor?
Sem respostas
convincentes, reais;
Tudo é subjetivo
e relativo no mundo do amor!
O sono chegou; quão anestesiado na poltrona
fiquei;
Não vi a
noite misteriosa a terminar!
Despertei
sob a luz do sol aos olhos;
Eis aí o poder
incomensurável do amor!
muito linda a crônica "A NOITE É MISTERIOSA"
ResponderExcluirBoa noite Marques seja bem vido ao blog analiseagora.
ExcluirEsta crônica ou poesia nasceu mesmo de fatos reais, a insônia,observação do transeunte e seus lamentos amarosos,e a dança dos insetos em volta da luz do poste.Tudo isso fez nascer esta crônica. Fico feliz que você gostou. Volte sempre ao blog analiseagora,abraço.
Muito belo, parabéns!
ResponderExcluirBoa tarde minha amiga Lia Araujo. Seja bem vinda querida ao nosso blog analiseagora. Muito obrigado pelo elogio ao singelo poema "A NOITE É MISTERIOSA". Volte sempre é uma grande alegria manter este belo contato sempre ativo.Beijos em seu coração.
Excluir