Os prejuízos humanos e materiais são dramáticos no Vale do Rio Taquari.
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Cidade de Lajeado debaixo d'água. Créditos da foto: EBC. |
Neste mês de setembro, de 2023, as perdas humanas podem chegar a 86, porque 40 corpos foram localizados e existem 46* desaparecidos (em revisão). Mais dados da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul. Os municípios atingidos pelo ciclone extratropical são 92. Há 4.794 pessoas desabrigadas. Existem 20.931 pessoas desalojadas. A região conta 924 feridos e um total de afetados de 340.931
O governo federal liberou R$ 741 milhões para socorro imediato aos municípios atingidos. (dados da defesa civil/RS, em 10/09/2023).
No entanto, os materiais ainda não se têm dados exatos do tamanho dos prejuízos dos moradores das cidades atingidas do Vale do Taquari. Uma força tarefa foi organizada através do governo federal e estadual para reerguer as cidades de Roca Sales, Muçum e Taquari, além de outras atingidas pela fúria das águas do Rio Vale taquariense.
O Rio Grande do Sul tem um histórico de dramas climáticos.
A história dos desastres climáticos no Estado do Rio Grande do Sul, não é de hoje os primeiros relatos da imprensa gaúcha retroagem aos anos 1959. A partir de então, segue adiante com eventos de proporções severas com patamares de destruição dramáticos, para toda a população gaúcha. Confira mais dados históricos, no site da Metsul Meteorologia.
A intensificação dos episódios somente tem se aprofundado com a presença do fenômeno El Niño atuando fortemente no aquecimento das águas do Oceano Pacífico. Além do somatório e as combinações das frentes frias, as quais partem da Amazônia e principalmente da Antártida. Elas entram em choque com os ventos quentes os quais provocam grandes destruições na Região Sul com chuvas acima da média normal, previstas em trinta dias e chovem em poucas horas. No entanto, essa situação causa as grandes tragédias climáticas gaúchas.
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fúria do ciclone extratropical no Sul do Brasil.
Em outra frente atua o fenômeno, La Niña, em outras Regiões do País como o Nordeste que provocam as temidas secas destruidoras e causadoras de sofrimentos para o povo. Já se tem notado que de tempos em tempos estes fenômenos climáticos se revezam no Brasil e os resultados são dramáticos para todos os habitantes das regiões atingidas.
Conheça a história dos desastres climáticos no RS.
O Sul do Brasil e especialmente o Estado do Rio Grande do Sul, sofre com a maior tragédia climática dos últimos 63 anos. O primeiro episódio trágico no Rio Grande do Sul foi em 1959, naquele (ano) 90 pessoas perderam a vida e muitos prejuízos materiais. A chuvarada aconteceu na Região do Vale do Rio Pardo, segundo dados do Correio do Povo, o jornal gaúcho mais antigo do Rio Grande do Sul.
“Já em número de mortos, remonta ao ano de 1959 a maior tragédia já registrada em solo gaúcho. Naquele ano, o Vale do Rio Pardo enfrentou nos últimos dias do mês de setembro chuvas torrenciais em áreas onde já havia grande acúmulo de alagamentos. Matérias publicadas pelo Correio do Povo e Folha da Tarde na época reportaram a situação dramática na região, em especial nos municípios de Candelária e Sobradinho, onde as águas destruíram casas, galpões, depósitos de máquinas e estábulos. Centenas de animais de pequeno e grande porte morreram afogados.”
(Fonte: Correio do Povo)
Outra enchente histórica foi a de 1946 que ficou conhecida como cheia do Guaíba e Porto Alegre foi invadida pelas águas do Lago Guaíba. Essa enchente foi tão extrema que o centro histórico ficou debaixo d’água e Rua dos Andradas, ficou conhecida até hoje como Rua da Praia. No ano seguinte foi erguido o muro da Avenida Mauá e atualmente há projetos para a demolição do para a população ter mais contato com o lago. É um projeto ambicioso e perigoso para a população, mas, em nome do lucro se faz tudo, sem previsibilidades das consequências futuras.
Os negacionistas climáticos ignoram a realidade.
O fenômeno climático denominado de El Niño, é uma das respostas da natureza ao grau de agressões sofridas ao longo de muitos anos pelas múltiplas poluições geradoras do aquecimento global.
Infelizmente existem muitos negacionistas climáticos, são aqueles que repudiam sem base científica, a ausência do superaquecimento da atmosfera do Planeta Terra, a qual traz grandes consequências trágicas para a humanidade. Aqui a polêmica é grande porque o aquecimento global não é mais fantasia, não é embuste dos cientistas renomados é realidade. Todos os dias as pessoas assistem ao vivo em tempo real, os eventos severos em todo o Planeta Terra, são grandes, tempestades, granizos, tufões, furacões e enchentes avassaladoras no mundo inteiro. São temporadas de secas que destroem toda a agricultura, a pecuária familiar e o agronegócio em muitos países e consequentemente vem a fome ao nível mundial.
Os verões extremos ocorrem na Europa e na América do Norte. Existe o derretimento das calotas polares e o aquecimento dos Oceanos do Planeta Terra. Se tudo isso não configurar o desequilíbrio climático em razão do aquecimento global será o quê? Será a “estória da carochinha” dos negacionistas climáticos? Certamente será a realidade dramática anunciada com embasamento científico por todos os que defendem o real aquecimento da atmosfera do Globo Terrestre.
O homem estupido que agride a natureza, agora experimenta a sua fúria.
Portanto, o aquecimento global é uma realidade cruel que está aí e está fazendo uma grande revolução na humanidade. Os efeitos são visíveis e dramáticos para toda a humanidade, sejam esses resultados de quaisquer espécies, eles existem e nada mais são do que a resposta da sábia natureza a estupidez do homem ganancioso que somente pensa em lucrar, sem avaliar os meios. As consequências para a humanidade são colossais. Contudo, a humanidade, através de sua ignorância e arrogância que não permitiu até agora viver em harmonia e sustentabilidade com o meio ambiente. A natureza os responde de maneira, furiosa, equivalente à profundidade das agressões sofridas ao longo dos anos e selos.
O homem estupido começa a colher os frutos do aquecimento global em todas as partes do mundo e de formatos diversos.
Alguns experimentam o peso da fúria do fenômeno El Niño, outros colhem sob o calor intenso que faz queimar cidades e florestas e outros vivenciam os dissabores das grandes secas, as quais atingem regiões inteiras de uma nação ou dependendo do tamanho do país é toda a totalidade.
Todavia, o homem aos poucos vem cavando a sua própria cova ao não respeitar o seu “habitat” e todos os seus ecossistemas naturais que fazem com que todos tenham uma vida com um clima equilibrado e sem o aquecimento global que atinge a todos os habitantes da Terra. Contudo, se o homem não mudar de ideia, podem todos vir a ter um fim trágico neste Planeta Terra azul, que tem todas as condições para que todos os seres vivos e inclusive os entes humanos, possam viver com qualidade, muita saúde e harmonia.
Há tempo para reverter essa situação ruim do mundo.
Portanto, há tempo de reversão desse comportamento ruim do homem que se autodestrói ao longo do tempo. Há tempo para zerar a poluição do Planeta Terra e partir para outras formas de fazer gerar a economia com energia limpa e renovável.
Ainda existe tempo de reaprender a conviver com o meio ambiente de maneira harmoniosa, sustentável e civilizada.
Todos os países podem adotar políticas de preservação de todos os biomas naturais ainda existentes.
Ainda há tempo para os governantes viverem e respeitarem os avisos meteorológicos e traçar planos para salvar vidas e que os impactos ambientais, não sejam tão devastadores.
Existe tempo dos organismos internacionais que tem a missão de zelar pelo clima da Terra se unir em conferência mundial para traçar políticas sérias e exigir que se cumpram as resoluções discutidas em conjunto e que seja aplicável a todos os chefes de estados.
Se o homem quiser, é possível um mundo melhor com mais ar puro vindo das florestas, para que todos possam respirar oxigênio que é vida e ela precisa de um meio ambiente saudável. O atual homem grosseiro e estupido o contaminou e o adoeceu.
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