Revolução Digital no Processo Eleitoral Brasileiro Título Eleitoral Com Chip . A justiça eleitoral do Brasil é modelo para o mundo na criação das urnas eletrônicas. Elas são rápidas e seguras, e a tendência é evoluir a cada pleito eleitoral. O próximo passo será a introdução do título eleitoral com chip, trazendo ainda mais inovação e eficiência ao processo eleitoral. A geração nascida em 1996 nem imagina como eram as eleições no país com votos de papel, urnas de lona e couro, e a contagem manual que levava dias e semanas para revelar o vencedor. Nestes 25 anos de voto eletrônico, o sistema só avançou e continuará a evoluir. Quando tudo estiver 100% informatizado, o próximo passo será a criação do título eleitoral com circuito integrado ou chip. Com a implantação do sistema 5G, a velocidade da internet aumentará, tornando todo o processo eleitoral mais rápido e seguro. A população terá, em tempo real, os resultados das eleições futuras em seus aplicativos. O novo título eleitoral com c
A redação trouxe a realidade da mulher brasileira.
Todos os anos o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) faz provocar polêmicas, este ano não foi diferente.
A discussão recaiu sobre o tema da redação. É sinal que o tópico em debate foi bem pensando para ser escolhido para promover o debate.
Ele é atual e não fogem do contexto real de uma situação social preocupante as brasileiras. O assunto violência contra a mulher brasileira não é ficção é real mesmo. O mais grave é que a violência contra a mulher é um fato tenaz, triste, lastimável e inaceitável, e por isso mesmo, não poderia ser diferente, é natural que se gerasse este debate entre os estudantes que prestaram as provas do Enem de 2015.
Não é de incomodar-se com esta discussão, por quer infelizmente, vivemos num país onde a violência contra a mulher está longe de ser extinta. É um comportamento maldoso vivido diariamente nos lares, rua, trabalho e na sociedade em geral por muitas mulheres brasileiras.
Contudo, avalio como bastante positiva a proposta do tema de redação do ENEM deste ano. A abordagem “a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”. Sem dúvidas foi aberto um gigantesco e precioso auditório, que coubesse mais de sete milhões de estudantes que foram convidados a conjecturar e a escrever sobre este tema que está em conformidade com o alto índice de violência, uma péssima realidade nacional, que tem como vítima a mulher. Certamente todos que compareceram à sala de debate, pensaram e escreveram sobre o tema sobe prisma diferente. Entretanto, todos saíram do espaço de reflexão com outra visão diferente, isto é contrária a qualquer espécie de violência a mulher. A mulher é esta guerreira do cotidiano, trabalha para construir sua liberdade financeira e ajudar a proteger os seus. Porém, ela precisa ser sobretudo respeitada e amada mulheres por todos.
As contradições nas políticas públicas de proteções as mulheres.
Interessante é perceber algumas contradições do ponto de vista político. Certamente alguns estudantes puderam mencionar e se posicionar no seu texto algumas crítica sobre as políticas públicas que as protegem a mulher.
Pense bem! O mesmo governo federal que propôs esse mote suprimiu a secretaria nacional de políticas para a mulher. Enquanto isso no Brasil, desde a década de 80, mais de 92 mil mulheres foram assassinadas, sendo que 43,7 mil só na última década. A lei Maria da Penha necessita de investimentos concretos para garantir o acolhimento às vítimas da violência. Observe que os 5.365 municípios brasileiros, tão-somente 395 dos municípios possuem delegacia especializada para este tipo especifico de atendimento à mulher, vítima da violência do machismo.
Também o Congresso Nacional que está amargando a mais retrógrada legislatura recente, da história do Brasil, sob o comando do atual presidente Eduardo Cunha e das bancadas reacionárias aprovou mais um ataque aos direitos da mulher através da lei 5.069/13, que modifica a Lei de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (Lei 12.845/13). Este projeto de lei coloca em risco o exercício de direitos e deveres importantes em nossa sociedade e discrimina as mulheres.
O tema da redação é atual e fácil de regir.
Portanto, a proposta do tema da redação para a prova do ENEM de 2015 é atualíssima por quer gerou grande repercussão no meio acadêmico e setores da sociedade. Trouxe um grande alerta para as mulheres e mais uma vez veio a reforçar a necessidade deste debate não cair no esquecimento, mas continuar caloroso daqui para frente, nas ONGs, escolas, sindicatos, e instituições organizadas protetoras da mulher em nossa sociedade.
Além disso, surge a necessidade urgente da organização da luta das mulheres pela ampliação dos seus direitos contra a violência e o machismo. Este debate simplesmente começou! Agora a responsabilidade da continuação é de todos. Em meio aos protestos prós e contra o Enem de 2015 já cumpriu sua missão de chamar a classe pensante os estudantes brasileiros, a não se omitirem, mas emitirem sua posição em defesa da mulher e repudiar veemente quais quer tipo de violência à mulher.
Como diz a própria Maria da Penha: “Num futuro próximo, os estudantes que fizeram o ENEM vão ser os profissionais que vão atender os casos previstos na lei Maria da Penha”.
Este futuro já começou e com toda a vigor da juventude estudantil, sedenta por justiça e paz. Paz sobre todos os aspectos entre homens e mulheres construindo um Brasil mais humano, justo. E que possa no decorrer do tempo eliminar esta mentalidade machista de alguns homens. Estes são meros covardes, aproveitadores da sensibilidade e ternura da mulher, para machucar ou vitimar de maneira cruel. Esta realidade doentia e violenta está na hora de terminar em nosso país. Deixar a mulher viver em paz e com direitos e deveres iguais a qualquer cidadão brasileiro.
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