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O Dia das Vespas

O Dia das Vespas: Um Encontro Doloroso com a Natureza Vespeiro no Pinheiro Cipreste. Amanheceu radiante, convidativo para as tarefas do lar. O sol, em sua exuberância, prometia um dia perfeito para cuidar do jardim. Mas o destino, com sua ironia peculiar, reservava uma surpresa nada agradável. A tranquilidade da manhã foi interrompida pelo zumbido irritante das vespas. O ataque foi fulminante. Senti a pele arder como brasas, uma dor aguda que se espalhava por todo o corpo. A adrenalina me impulsionou a buscar refúgio, mas as picadas já haviam feito seu estrago. Os bombeiros, anjos da guarda em meio ao caos, me levaram ao hospital. Horas se passaram em meio a exames e medicamentos. O corpo dolorido, a mente em um turbilhão. A vida, que parecia tão simples, se transformou em um labirinto de imprevistos. Problemas financeiros, burocracia, perda de dados… tudo se acumulou naquele dia maldito. A cada obstáculo superado, outro surgia, como se o universo conspirasse contra mim. Mas em meio a ...

O que as escolas não ensinam, os cursinhos complementam.

A indústria dos cursinhos no Brasil é enorme.


livro digital
livro digital.


A expansão do ensino superior no Brasil não tem sido acompanhada por uma diminuição da procura por cursinhos preparatórios. Essa demanda crescente revela lacunas significativas no ensino básico, como a falta de domínio de habilidades essenciais e a desatualização dos conteúdos curriculares. A desvalorização dos professores e as desigualdades sociais agravam esse cenário, gerando a necessidade de um reforço escolar adicional. Este trabalho compreenderá as razões que impulsionam a crescente procura por cursinhos preparatórios, evidenciando a necessidade de reformas no ensino básico e a importância do Enem como ferramenta para democratizar o acesso ao ensino superior e promover a igualdade de oportunidades. Ao analisar o papel do Enem como um instrumento de avaliação e orientação das políticas públicas educacionais, este estudo tem em vista contribuir para a discussão sobre como transformar o ensino básico e garantir que todos os estudantes tenham condições de ingressar e concluir o ensino superior.



Os professores no Brasil são pessimamente remunerados.


Hoje, em nosso país, existe uma verdadeira indústria de cursos preparatórios para todos os gostos e bolsos. Estes famosos cursinhos, que se alastram por todo o país, refletem um diagnóstico preocupante que necessita de medidas governamentais urgentes para melhorar a qualidade do ensino.


A base precária do sistema educacional começa nas séries iniciais, passa pelo ensino fundamental e revela suas mazelas na conclusão do ensino médio. Essa decadência do sistema educacional se torna ainda mais evidente quando os alunos ingressam no ensino superior.


Ao concluir o ensino médio, o aluno sai despreparado para enfrentar qualquer situação e se sente incapaz de encarar competições que exigem domínio em todas as áreas do conhecimento. Principalmente no ensino público, onde não existem condições adequadas para os professores fazerem um bom trabalho pedagógico. Além disso, os professores são mal remunerados, humilhados e desmotivados para promover um ótimo desempenho em sala de aula.


O mais grave é que muitos desses cursos preparatórios não são de confiança. Muitos trabalham com apostilas ultrapassadas e fora do contexto, em contramão ao conteúdo exigido pelo Enem, vestibulares e concursos públicos. Alguns nem têm professores habilitados para ensinar adequadamente.


Entretanto, não são todos assim. Existem cursinhos que zelam por sua reputação diante da comunidade, utilizando metodologias e didáticas melhores do que muitas escolas, facilitando o aprendizado dos alunos. Professores exímios conhecedores de suas disciplinas fazem um excelente trabalho, resultando em alto índice de aprovação.


Alguns cursinhos preocupam-se em ensinar e não apenas ganhar dinheiro, promovendo o crescimento e o futuro dos alunos que procuram esses cursos preparatórios como reforço e acréscimo aos conteúdos que as escolas deixaram de trabalhar. Por diversos motivos, muitos estudantes, durante sua formação, não levaram seus estudos a sério. Porém, são poucos os cursinhos que realmente têm essa preocupação em preparar alunos para gabaritar as provas dos concursos públicos, Enem e vestibulares.


A carência do ensino no Brasil é preocupante.


A carteira de trabalho digital.
A carteira de trabalho digital.


A Conclusão do Ensino Médio como Passaporte para o Futuro. Acesso ao Ensino Superior: A principal porta de entrada para universidades e institutos de ensino superior é a conclusão do ensino médio. Um diploma de ensino médio qualifica o estudante a concorrer a vagas em diversas áreas do conhecimento, abrindo um leque de possibilidades para a formação profissional.


Mercado de Trabalho mais Competitivo: A globalização e a constante evolução tecnológica tornam o mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Empresas buscam profissionais com sólida base educacional e habilidades que vão além do conhecimento técnico, como a capacidade de aprender continuamente, trabalhar em equipe e resolver problemas.


Leia mais: Educação no Brasil e RS: Desafios e Perspectivas


Maior Renda e Qualidade de Vida: Estudos demonstram que pessoas com ensino médio completo tendem a ter salários mais altos e melhores oportunidades de emprego. Além disso, a educação é um fator fundamental para o desenvolvimento pessoal e social, contribuindo para uma melhor qualidade de vida.


Cidadania Ativa: A educação, em todos os níveis, contribui para a formação de cidadãos mais críticos, conscientes e participativos. Pessoas com ensino médio completo tendem a ter maior engajamento em questões sociais e políticas, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.


A importância do ENEM para o acesso à educação:


1. O Enem como Nivelador e Ferramenta de Diagnóstico:

— Padronização e equidade: O Enem estabelece um padrão nacional de avaliação, permitindo comparar o desempenho dos estudantes de diferentes escolas e regiões, identificando desigualdades e necessidades específicas. Essa padronização contribui para a criação de políticas públicas mais equitativas.

— Diagnóstico preciso: as questões do Enem abrangem diferentes áreas do conhecimento. Analisando os resultados, é possível identificar dificuldades dos estudantes e ajustar as práticas pedagógicas nas escolas.

— Feedback para as escolas: A divulgação dos resultados do Enem por escola permite que as instituições avaliem seu desempenho e identifiquem áreas que precisam de melhoria. Essas informações podem ser usadas para direcionar investimentos em formação continuada dos professores e aquisição de materiais didáticos.


2. O Enem e a Democratização do Acesso ao Ensino Superior:

— Ampliação de oportunidades: programas como o Sisu e o Prouni, que utilizam as notas do Enem, democratizaram o acesso ao ensino superior, oferecendo oportunidades para estudantes de escolas públicas e de baixa renda.

— Meritocracia: O Enem baseia-se no mérito, permitindo que estudantes com bom desempenho tenham acesso às melhores universidades, independentemente de sua origem social.

— Diversidade: O Enem contribui para a diversidade nas universidades, permitindo que estudantes de diferentes regiões e realidades sociais ingressem nas instituições de ensino superior.


3. O Enem como ferramenta de Formação Integral:

— Competências do século XXI: Enem avalia não apenas o conhecimento teórico, mas também habilidades como a capacidade de interpretar textos, resolver problemas e trabalhar em equipe, essenciais para o sucesso no mundo contemporâneo.

—Interdisciplinaridade: As questões do Enem abordam temas que envolvem diferentes áreas do conhecimento, incentivando o pensamento crítico e a capacidade de relacionar diferentes informações.

— Cidadania: O Enem aborda temas relevantes para a sociedade, como direitos humanos, meio ambiente e cidadania, contribuindo para a formação de cidadãos mais conscientes e engajados.


4. Os Desafios e Limitações do Enem e Propostas para Melhoria:

— Pressão por resultados: A importância do Enem para o acesso ao ensino superior pode gerar uma pressão excessiva sobre os estudantes e professores, levando à memorização e à desvalorização de outras áreas do conhecimento.

— Desigualdade social: apesar dos benefícios, o Enem não elimina as desigualdades sociais, pois estudantes de escolas particulares e com maior poder aquisitivo continuam tendo vantagens.

— Propostas para melhoria: É necessário investir em programas de preparação para o Enem nas escolas públicas, ampliar o número de vagas nas universidades e oferecer mais oportunidades de formação continuada para os professores.


Todavia, os estudantes que concluem o ensino médio, em sua maioria, não estão preparados para enfrentar as provas do Enem, vestibulares ou concursos públicos.


Se as instituições de ensino capacitassem adequadamente os alunos, não haveria tantos cursinhos espalhados pelo país. Esse mercado lucrativo complementa o que a escola deixou de ensinar por diversos motivos conhecidos por professores e estudantes.


É obrigação dos governantes proporcionar uma escola pública de qualidade para todos. Dinheiro existe, mas falta vontade política para investir pesadamente na educação. Hoje, a política educacional do país direciona os jovens para o trabalho, não para o pensamento crítico.


O ensino técnico tem a filosofia de simplesmente instruir para o trabalho, sem fazer o aluno pensar sobre a realidade do trabalho, a vida, a sociedade e seu funcionamento.


Comparações Internacionais:

Comparando com países como Finlândia e Coreia do Sul, que investiram pesadamente na formação de professores e tecnologia educacional, vemos ser possível reverter este quadro com políticas públicas eficazes. Esses países servem como exemplos de boas práticas que poderiam ser adaptadas ao contexto brasileiro.


Finlândia: A excelência através da autonomia e valorização do professor.

— Autonomia das escolas: as escolas finlandesas possuem grande autonomia para desenvolver seus próprios currículos e métodos de ensino, permitindo maior flexibilidade e adaptação às necessidades dos alunos.

Leia mais: Estados pagam salários abaixo do piso nacional aos professores.


— Valorização dos professores: A profissão docente é altamente valorizada na Finlândia, com um processo seletivo rigoroso e uma formação continuada de alta qualidade. Os professores possuem grande autonomia em sala de aula, sendo considerados profissionais de grande importância social.

- Foco no desenvolvimento integral do aluno: A educação finlandesa vai além da transmissão de conhecimento, buscando desenvolver habilidades como criatividade, colaboração e pensamento crítico.


Coreia do Sul: A busca pela excelência acadêmica e tecnológica

- Ênfase na educação: A educação é considerada um pilar fundamental para o desenvolvimento do país, e os sul-coreanos investem grande quantidade de tempo e recursos em seus estudos.

- Tecnologia na educação: A tecnologia é amplamente utilizada nas escolas sul-coreanas, com o objetivo de tornar o aprendizado mais dinâmico e eficaz.

- Competitividade: A cultura competitiva presente na Coreia do Sul impulsiona os estudantes a buscarem a excelência acadêmica.


O que podemos aprender com esses países?

- Investir na formação de professores: É fundamental oferecer aos professores uma formação inicial e continuada de alta qualidade, valorizando a sua profissão e proporcionando as ferramentas necessárias para o exercício da docência.

- Dar autonomia às escolas: As escolas devem ter maior autonomia para desenvolver projetos e adaptar o currículo às necessidades dos alunos.

- Utilizar a tecnologia a favor da aprendizagem: A tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa para tornar o aprendizado mais atrativo e eficaz.

- Promover a cultura da leitura e do estudo: É preciso incentivar os estudantes a lerem e a estudarem de forma autônoma.

- Valorizar a educação: A educação deve ser vista como um investimento para o futuro do país, e não como um custo.


Desafios para a implementação no Brasil:

- Desigualdade social: A desigualdade social no Brasil é um grande desafio para a implementação de políticas educacionais eficazes.

- Falta de recursos: As escolas brasileiras, principalmente as públicas, enfrentam falta de recursos financeiros e materiais.

- Resistência a mudanças: A mudança de um sistema educacional arraigado requer tempo e esforço, e pode encontrar resistência por parte de diversos atores.


É importante ressaltar que a implementação de políticas educacionais eficazes exige um esforço conjunto de diversos atores sociais, como governo, escolas, professores, famílias e comunidade.


Ao analisar as experiências de países como a Finlândia e a Coreia do Sul, podemos identificar boas práticas que podem ser adaptadas ao contexto brasileiro, contribuindo para a construção de um sistema educacional mais justo, equitativo e de qualidade.


Propostas de Políticas Públicas:

- Formação Continuada para Professores: Investir em programas de formação continuada que proporcionem aos professores ferramentas e conhecimentos atualizados.

- Infraestrutura Escolar: Melhorar a infraestrutura das escolas, equipando-as com tecnologia e recursos didáticos modernos.

- Currículos Atualizados: Promover a atualização dos currículos para incluir competências do século XXI, como pensamento crítico e habilidades socioemocionais.



Assim sendo, a dependência de cursinhos pré-vestibulares é um reflexo da necessidade urgente de reformar o ensino básico no Brasil. Investir em uma educação de qualidade desde a primeira infância é fundamental para construir um futuro mais justo e equitativo, onde o conhecimento seja a principal ferramenta para transformar a sociedade e onde todos tenham oportunidades de desenvolvimento. Ao valorizar os professores, melhorar a infraestrutura das escolas e atualizar os currículos, estamos dando o primeiro passo para essa transformação. É hora de transformar a educação em prioridade nacional e de exigir políticas públicas mais eficazes. Cada um de nós tem um papel fundamental a desempenhar nessa jornada.


__________

Referências:


- INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Estatísticas da Educação Básica no Brasil. Disponível em: [www.inep.gov.br](http://www.inep.gov.br). Acesso em: 28 nov. 2024.

- ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE). Education at a Glance 2023: OECD Indicators. Disponível em: [www.oecd.org](http://www.oecd.org). Acesso em: 28 nov. 2024.

- BRASIL. Ministério da Educação. Políticas Públicas para a Educação Básica. Disponível em: [www.mec.gov.br](http://www.mec.gov.br). Acesso em: 28 nov. 2024.

- UNITED NATIONS DEVELOPMENT PROGRAMME (UNDP). Relatório de Desenvolvimento Humano 2022. Disponível em: [www.undp.org](http://www.undp.org). Acesso em: 28 nov. 2024.

- SAVIANI, D. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2008.

- FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

- BANCO MUNDIAL. Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial 2022: Aprender para Realizar a Promessa da Educação. Disponível em: [www.worldbank.org](http://www.worldbank.org). Acesso em: 28 nov. 2024.

- BECKER, F. Desafios e Perspectivas da Educação Brasileira no Século XXI. Revista Brasileira de Educação, v. 25, n. 76, p. 1-20, 2020.


Comentários

  1. Não dá para entender .Temos que frequentar duas escolas para aprender a mesma coisa .
    A oficial e a outra .Que mundo é este .
    Me recuso a fazer isto .Ou melhor não fiz ,não tinha dinheiro e deu certo.Estudei sozinha em livros .Os livros foram minha outra escola .não oficial

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    Respostas
    1. É a realidade ruim atualmente do sistema de ensino no Brasil. Geralmente as instituições de ensino não preparam o aluno o suficiente para enfrentar a grande concorrência tanto dos concursos públicos quanto dos vestibulares. Observe que até no ENEM muitos alunos não nem conseguem redigir a redação. Quem tem condições financeiras paga os cursinhos para suprir essa lacuna deixada pela escola. Quem não tem como pagar simplesmente desiste de estudar e vai trabalhar. Agora há aqueles persistentes que vão a luta e procuram se debruçar nos livros com afinco e conseguem ser grandes vitoriosos. Infelizmente é essa a realidade péssima do sistema de ensino em nosso país.

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