Revolução Digital no Processo Eleitoral Brasileiro Título Eleitoral Com Chip . A justiça eleitoral do Brasil é modelo para o mundo na criação das urnas eletrônicas. Elas são rápidas e seguras, e a tendência é evoluir a cada pleito eleitoral. O próximo passo será a introdução do título eleitoral com chip, trazendo ainda mais inovação e eficiência ao processo eleitoral. A geração nascida em 1996 nem imagina como eram as eleições no país com votos de papel, urnas de lona e couro, e a contagem manual que levava dias e semanas para revelar o vencedor. Nestes 25 anos de voto eletrônico, o sistema só avançou e continuará a evoluir. Quando tudo estiver 100% informatizado, o próximo passo será a criação do título eleitoral com circuito integrado ou chip. Com a implantação do sistema 5G, a velocidade da internet aumentará, tornando todo o processo eleitoral mais rápido e seguro. A população terá, em tempo real, os resultados das eleições futuras em seus aplicativos. O novo título eleitoral com c
Os problemas na Educação gaúcha são graves.
A educação brasileira e os seus problemas. |
É visível esta indiferença em todas as esferas governamentais do Brasil em relação à pasta da educação, não é por acaso que coloram o país como a sexta economia do mundo, mas amarga uma posição de vexame no Rank permanecendo em 88ª em qualidade na educação mundial. Uma gritante contradição entre economia e educação. Um país que se considera rico, mas extremamente pobre quando se fala em educação.
Todos exprimem este desprezo com os problemas educacionais em todos os estado da federação, há uma ideologia que estar impregnada nas entranhas governamentais para deixar a população na ignorância. Quando se investe na educação criam um modelo para formar simplesmente trabalhadores para o mercado de trabalho, não pensadores. Pensadores atrapalham os governos. Por isso é prudente não investir neste modelo de educação.
Cada governador empurra os velhos e conhecidos problemas educacionais para o próximo mandato ou outro governante. A tendência é simplesmente tronar-se uma situação cada vez mais complicada de resolver. Os desgastes sempre tendem a se deteriorar em um processo acelerado, tanto que, cada governador que entra no poder, não tem condições de solucionar todos os problemas na gestão vigente. O que faz postergar o verdadeiro iceberg de problemas de toda a natureza no sistema educacional para o seguinte chefe do Executivo Estadual resolver. Quem se elege defendendo a bandeira da educação; encontra uma situação caótica e faz de conta que resolve alguma coisa, não solucionando absolutamente nada ou simplesmente algo ínfimo que não faz muita diferença. Enquanto isso, os problemas tornam-se eternos e quem sai perdendo na soma final são os trabalhadores em educação, os alunos e a sociedade em sua totalidade.
Enquanto não houver realmente vontade politica para eliminar os crônicos problemas da educação no Estado, esta calamidade se materializará em uma decadência sem fim. Dinheiro existe para resolver estas mazelas do sistema educacional, o que falta realmente é vontade politica do governo.
Confira a pesquisa realizada pelo Cpers/sindicato sobre os problemas da rede estadual de ensino:
*O CPERS aponta problemas da rede estadual de ensino através de pesquisa científica. Levantamento indica falta de professores em 40,9% e de PPCI em 54,1% das escolas. Levantamento divulgado na manhã desta terça-feira, cinco, em entrevista coletiva na sede central do sindicato, em Porto Alegre, o CPERS/Sindicato apurou as condições do ensino no Estado.
A pesquisa revela que 54,1% das instituições estaduais não têm plano de prevenção contra incêndio (PPCI). A pesquisa ainda apurou a falta de funcionários e docentes e as condições de infraestrutura das escolas. Segundo o estudo, há déficit de professores em 40,9% das instituições do Estado. Além disso, em mais de 13% delas existem turmas com excesso de alunos.
A pesquisa foi feita entre os dias 26 e 28 de fevereiro com integrantes das direções de escolas. Os resultados da pesquisa mostram aquilo que já vinha sendo denunciado pelo sindicato, que metade das escolas sofre com a falta de professores e de funcionários, que o Estado tem mais de 20 mil contratados, profissionais que contribuem para a educação, mas que não têm os seus direitos assegurados.
O CPERS/Sindicato também denunciou a aprovação automática estabelecida pelo governo Tarso, colocando na mesma sala de aula alunos aprovados com alunos reprovados.
Veja mais dados da pesquisa:
- A falta de funcionários se dá 45,1% das escolas, sendo que destas, em 51,9% faltam dois ou mais funcionários.
- O excesso de alunos em salas de aula está presente em 13,5% das escolas. Em 60,4% destas escolas, duas ou mais turmas têm excesso de alunos.
- Em 66,48% das instituições de ensino algum setor ou serviço não funciona. Isso se dá por falta de recursos humanos ou por problemas de infraestrutura.
- Em 28,17% das escolas as bibliotecas não funcionam e em 27,04% são os laboratórios de informática que estão fora de operação*. *(fonte: CPERS/SINDICATO)*.
Uma realidade preocupante na educação gaúcha.
Cpers/sindicato divulga pesquisa |
Portanto estar aí à realidade preocupante da educação do RS mostrada através desta ampla pesquisa realizada pelo Cpers/sindicato. Uma situação que exige medidas urgentes para sejam resolvidas estes crônicos problemas todos eles requer interesse politico do atual chefe do executivo estadual para implantar um serio programa de investimos pesados para solucionar em curto, médio e em longo prazo estes problemas que afeta o sistema de ensino do estado do RS em sua amplitude.
Alguém tem o dever de gerenciar estes problemas e oferecer uma educação gratuita e de qualidade para todos os habitantes deste Estado. Em tempos memoráveis o RS foi exemplo de qualidade na educação para todo o Brasil. Hoje lamentavelmente o sistema de ensino estadual está prestes a um colapso geral.
No entanto, esta situação é reversível, basta seriedade em relação à pasta da educação. Todos os cidadãos deste Estado paga uma pesada carga de tributária ao Estado, porém o retorno do que pagamos é mínimo em todos os setores sociais básicos e especificamente na questão da educação, há pouco investimento, mas a arrecadação dos impostos aumenta todos os meses. Não se aplica o mínimo necessário que a Constituição Federal manda aplicar neste setor de extrema importância para o futuro dos nossos estudantes e da sociedade que está cansada com este sistema de ensino empobrecido.