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Economia verde o novo conceito ecológico.

Os conflitos se resolvem com diálogo em quaisquer situações.


A foto mostra uma linda árvore e os campos anida em conservação das matas do Brasil
A linda árvore e os campos anida em conservação das matas do Brasil 
Dialogar sempre para resolver conflitos. Partindo do princípio, de que o diálogo é a melhor forma diplomática para resolver qualquer espécie de conflito da humanidade em todas as partes do mundo. A ONU tem feito este trabalho com esmero em todas as ocasiões e nações do mundo, para se chegar a um denominador comum. Sempre procura resolver as equações difíceis das mais diversas questões políticas, econômicas, ambientais, sociais   e tantas outras polêmicas; pelas quais os povos apresentam na mesa de negociações e com a força do diálogo e diplomacia; geralmente todas são resolvidas para o bem de todas as nações.

História das conferências. 

Elaborando a retrospectiva histórica destas, conferências e encontros em torno do tema natureza, a caminhada ao longo desses anos tem sido enfadonha para as nações que lutam para preservar do que restou do manejo do homem predador em relação ao meio ambiente. Em 1968 a ONU fez uma convocação para debater a situação já em processo de definhamento do meio ambiente. Como resultado desta profunda discussão sobre a destruição da natureza nasceu à primeira conferência internacional sobre o homem e o meio ambiente que foi realizada na Suécia, na cidade de Estocolmo, em junho de 1972. As divergências não foram muito diferentes das de hoje, o pano de fundo a degradação da natureza. Mas este debate foi permeado com uma ideia antropocêntrica, em que o homem permanecia como senhor do mundo e com muita presunção dono também da natureza. Se colocando como não dependente da mesma, mas pelo contrário, que a sábia natureza curvar se ao homem ganancioso e destruidor. As ausências naquela década também foram praticamente dos países mais poderosos e causadores da poluição do planeta. Os debates eram mais acirrados entre o rótulo dos países desenvolvidos e os subdesenvolvidos. O que foi decidido nesta conferência serviu como norte para que o mundo andasse mais regrado até as próximas décadas, quando foi realizada a segunda conferência no Brasil, em junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro, que ficou mais conhecida como eco-92.


A cimeira da Terra.
Mas o tema central era o desenvolvimento e o meio ambiente, cimeira da terra, cúpula da terra. No entanto o que marcou nesta conferência foi sem dúvida, a criação de um novo conceito, a sustentabilidade, muitos chamam de desenvolvimento sustentável. Os predadores do meio ambiente estão amparados com este chavão ecológico, em que sua consciência destruidora, tinha uma nova ferramenta para explorar a natureza de uma forma mais civilizada ou racional. Tudo a partir de agora se produz em nome da sustentabilidade. No entanto os problemas continuam, em muitos casos sem solução.

Protocolo de Kyoto.

Depois surgiram em 1997, para assinaturas de adesão dos países que se comprometeram eliminar das indústrias lentamente os gases venenosos que destruíram a camada de ozônio. É o famoso protocolo de Kyoto, uma conferência sobre o clima no mundo, realizado na cidade de Kyoto, no Japão, 2005, data em que vários países assumiram a redução de poluentes no ar. Mas que passou por diversos outros encontros sobre o clima, em várias cidades do mundo, começando no Canadá, na cidade de Toronto, em 1988. Foi um longo período de negociações e controvérsias para chegar a um documento final.
Conferência do Rio de Janeiro.
Novamente a ONU junto com o Brasil realizam, na cidade do Rio de Janeiro, neste mês de junho, a terceira conferência internacional, conhecida como de RIO+20. Esta conferência vai discutir temas de grande importância para o futuro da humanidade daqui para frente. Mesmo contando com os velhos problemas de sempre, como a ausência dos representantes das nações poderosas no campo econômico e com poder político também, elas ficam assistindo de camarote egoísta virtual, deixando a responsabilidade para as nações com menor poder aquisitivo resolver questões vitais para os seus povos.
Os conflitos ambientais.
Como é de conhecimento de todos, hoje o homem vive em conflito com o meio ambiente, com seu habitat natural e com sigo mesmo. Vivemos em período onde as relações são egoístas, desde os pequenos núcleos sociais chegando esta contaminação egocêntrica, aos dirigentes das grandes potências econômicas, que dificultam qualquer iniciativa dos organismos internacionais, fazerem alguma coisa para reverter uma situação problemática que afeta a todos. Hoje se adota a mesquinha filosofia, do eu. Eu tenho poder e dinheiro, eu não preciso dos outros, eu posso impor o meu sistema de administrar os meus recursos naturais com melhor conveniência, ninguém tem nada haver com isso. Cada um com os seus problemas, um por todos e todos com sua ganância e avareza lucrativa. Podemos criar um novo conceito fundamentado nas polêmicas ambientais: O Ego-Ecossistema.
O conceito de solidariedade entre as nações não estar em vigor entre os mais ricos. 
Isto permanece entre as nações sem expressão diante do poder econômico mundial. Nestes encontros de envergadura internacional está presente a marca da prepotência e arrogância dos países ricos. Permanente bem enfatizado, é fato ele não dão o mínimo de importância sobre as decisões que os que os países emergentes decidem sobre a questão do meio ambiente, sempre prevalece à força dos poderosos. Em meio ao olho do furacão do poder, o diálogo sobre a problemática situação do meio ambiente, deve prevalecer.
Não importa se são de grande relevância ou não as resoluções que são votadas; elas surtem efeitos de pequeno e grande porte, a curto, médio e em longo prazo. Em todos os países que assumem compromissos sérios para transformarem a mentalidade predatória para uma nova visão de meio ambiente dependente, ou seja, dependemos da continuidade do nosso meio natural vivo, para continuar também vivendo.
A água um bem comum não particular.
Viver em harmonia com o meio ambiente um compromisso universal. Para ser ter qualidade de vida em qualquer lugar do mundo as pessoas precisam de água. Água é um bem comum e não propriedade particular de empresas multinacionais que exploram esse bem para obterem lucro plus com as necessidades da população. Mesmo que exista escassez os governantes têm o dever de oferecer este líquido imprescindível à vida e com preços justos onde todos possam tomar uma água realmente potável, e que a população possa custear.
Da mesma forma como não podemos viver sem água, também, necessitamos de alimentos de preferência orgânicos, para eliminar uma alimentação envenenada por agrotóxicos poderosos causadores de uma avalanche de doenças fatais à humanidade.
O mundo tem capacidade de produzir alimentos para todos sem agredir o meio ambiente. Produzir uma energia limpa com tecnologia que proporcione capacidade, eficiência, para movimentar a chamada economia verde. Não simplesmente as operadoras visam apenas o lucro exorbitante com exploração e distribuição de qualquer espécie de energia a preços impagáveis para o consumidor final.
No campo das energias renováveis e não renováveis, têm as energias limpas que não provocam danos à natureza e as pessoas, essas deveriam ser exploradas com mais eficiência para fazer mover a economia verde proposta pelo Rio+20.
Atender as necessidades básicas para que todos possam ter moradia dignas. Para isso é necessário que os governos incentivem as construir moradias, do tipo ecológicas, sem pensar em lucros desmedidos para o enriquecimento do setor imobiliário. É fundamental as empreiteiras que construam casas totalmente fora dos padrões da chamada economia verde.
Investir pesadamente em um novo sistema de transporte menos ou até mesmo totalmente não poluente as cidades do mundo, tudo isto para promover qualidade de vida aos habitantes respeitando o meio ambiente.
Investir pesado para obter qualidade de vida.
São questões de envergaduras gigantescas que todos os países devem assumir coletivamente abraçando uma causa que envolve bilhões de dólares ou euros. Neste ponto as negociações ficam emperradas. Porque quem poderia assumir com mais poder financeiro se omite em relação às estas questões e deixa no ponto zero.
Praticamente, está acontecendo com o Rio+20. Quando se pensa em assumir uma proposta mais ousada, toda entra o fator dinheiro.
Os países mais estruturados economicamente deixam o problema para que pode menos, resolver. É por isso que a humanidade, não caminha equilibradamente, porque ainda está muito presa a mesquinharia das moedas e não tem a grandeza de contribuírem para um mundo melhor. Com mais arrojo e visão de futuro com qualidade de vida, para as próximas gerações, conservando a natureza.
O legado do Rio + 20.
Portanto, com todos os problemas e dificuldades que a Rio+20 apresentou fica o legado, mesmo sendo acanhado, da união dos povos com mais consciência, da realidade precária em que se encontra o planeta. Algo urgente tem que ser feito com seriedade e comprometimento de todos. Sem omissão para as próximas conferências sobre o meio ambiente e suas políticas de preservação.
Acima de tudo prevaleceu o mérito do diálogo, porque enquanto as nações dialogarem há sempre esperança de um mundo melhor e repleto de paz. As soluções dos problemas serão encontras a partir do diálogo transparente nas mesas de negociações entre nações sem distinção de quem pode mais ou pode menos.
Tem que haver uma fusão de ideias em função de um mesmo objetivo comum. Encontrar soluções concretas para viver com qualidade de vida sem destruir a natureza. Somos todos dependentes dela para tirar tudo que precisamos para viver.

Comentários

  1. Preservar a natureza é um dos grandes problemas do Brasil . A natureza tem que que ser preservada ,fauna ,flora etc pois daqui uns anos ,não sobrará mais nada e como sobreviveremos?
    Acredito que o nosso problema maior é a ganância e não vejo solução em poucos anos .
    Talvez em alguns 20-30 anos tenhamos mudanças de pensamento.Mas acho que será tarde demais .Teremos um deserto aqui .
    Ops! Acho que estou pessimista .
    Excelente artigo ,caro editor .

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    Respostas
    1. Boa tarde minha amiga!
      Excelente comentário e atualíssimo. Não estás nem um pouco pessimista, mas sim, realista em relação a nossa realidade ambiental. Como dissestes a ganância fala mais alto entre alguns brasileiros que somente eles enxergam cifrões e nem pensam nem um pouco na conservação do meio ambiente e promover uma economia sustentável. No ritmo que está a ganância dessa gente eles vão sim, gerar mais problemas ambientais em nosso país, mesmo desrespeitando o código florestal; eles derrubam as reservas e constroem condomínios de luxo em áreas proibidas e etc. Os desertos já existem no Brasil em pequenas áreas que irão se expandindo de acordo com a fúria predatória do homem ganancioso. No Nordeste e em outras regiões já se tem aproximadamente mais de 200 a 300 mil quilômetros quadrados de áreas desertificadas em situações irreversíveis. A tendência segundo os especialistas é de aumentar. Então, minha querida eu sou mais pessimista do que a tua pessoa. Vislumbro um futuro ruim em relação ao nosso ecossistema para o Brasil em Razão da ganância de muitos cidadãos brasileiros. No entanto, a natureza é sábia e responde a altura as provocações do homem ganancioso. Todavia, todos sofrem quando ocorrem episódios naturais catastróficos, em razão do descaso do homem predador que não sabe viver em harmonia com a natureza.

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