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Nicolau Maquiavel e “O Príncipe”: Uma Análise Atualizada

  A Itália, a favor do renascimento A capa do livro de Maquiavel, o Príncipe. No cenário de agitação política da Renascença italiana, Nicolau Maquiavel (1469–1527), um filósofo político, emergiu com “O Príncipe”, um tratado seminal sobre a arte de obter e manter o poder. Escrito em 1513, o livro foi mal interpretado e gerou controvérsias, mas ainda é considerado um pilar no pensamento político, oferecendo opiniões valiosos sobre a natureza do poder e a dinâmica entre líderes e liderados. Contexto Histórico e Político A Itália do século XV ao XVI era um emaranhado de cidades-estado beligerantes. A experiência de Maquiavel em Florença, uma cidade marcada por essa instabilidade, influenciou profundamente sua concepção de política, voltada para a formação de um governo robusto e estável que unificasse a nação. Obra e Vida de Maquiavel. Como diplomata e funcionário público, Maquiavel foi um observador astuto dos meandros políticos. Sua obra não se limita a “O Príncipe”; ele também é autor d

A festa, os dramas e o mar

Além da Folia: O Mar Como Testemunha

A foto mostra pessoas anônimas caminhando na praia em dia de maré alta.
Maré alta no mar.


A folia enlouquecida, maré a brilhar,

Três dias de festa, o mar a dançar.

Gente desvairada, na alegria a se afogar,

No divã das águas, dramas a se lavar.


O mar, como palco de emoções a desvendar,

Absorveu as cenas, vícios a se entrelaçar.

Carnaval em festa, a carne a se entregar,

Angústias e alívios, no salso divã a se embalar.


Prantos e risos, nas ondas a se misturar,

Amores e brigas, o mar a devorar.

Efêmeros encontros, na espuma a se formar,

O mar, amigo fiel, segredos a guardar.


Após a festa de Momo, a ressaca a chegar,

Três dias de folia, três de mar a se acalmar.

Dramas expulsos, na areia a repousar,

Sussurros da ressaca, almas a se lamentar.


Ondas desalmadas, na praia a se quebrar,

Almas embriagadas, na areia a se deitar.

O mar, purificador, agonias a limpar,

Sóbrios ignorantes, na maré a questionar.


“Por que o mar se agita, amor, a nos assustar?”

“É a lua nova, a maré a comandar,

Como bateria que ao samba faz vibrar,

O mar, valente, na ressaca a se expressar.”


Comparando com a Lua, o Carnaval a se espelhar,

O mar, em sua dança, dramas a expulsar.

“Ah, a culpa é da Lua!” o mar a murmurar,

Mas são os dramas humanos, ele vem purificar.

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