Os Ecos das Urnas: A Influência das Eleições Municipais no Futuro do Brasil A importância de votar Brasil . As eleições municipais de 2024 no Brasil trouxeram uma série de reflexões importantes sobre o fortalecimento da democracia e as dinâmicas que influenciam as eleições gerais de 2026. O resultado deste pleito municipal não apenas revela as tendências e preferências do eleitorado, mas também serve como um termômetro para medir a saúde da democracia e a eficácia das instituições políticas no país. A partir de uma análise crítica e imparcial, podemos compreender melhor os desafios e oportunidades que surgem para os próximos anos. Vontades Populares e Renovação O primeiro turno das eleições de 2024 revelou uma diversidade de preferências eleitorais. A fragmentação dos votos em cidades como São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte mostrou que os eleitores estão buscando alternativas aos partidos tradicionais, sinalizando uma desilusão e uma busca por novas opções políticas. Abstenções:
A educação no Brasil nunca foi e nunca será prioridade. |
O gestor público de todas as esferas administrativas deste país tem o prazer
de eliminar proposital e absurdamente os
direitos dos professores. São
conquistas árduas, e resultados de muitos anos de mobilizações e grandes lutas. Os professores são os formadores de
todos os demais profissionais. Ainda assim, não tem seus direitos e suas
conquistas reconhecidos, respeitadas através de todos aqueles eleitos pela vontade
da população. Na democracia os povos passam uma procuração através do voto para
os representar e defender no poder executivo e legislativo. Os políticos
recebem também a caneta do poder para simplesmente
revogar os direitos dos trabalhadores em educação.
Existem
muitos governadores e prefeitos que foram eleitos para proteger os mestres, mas
quando chegam ao poder cortam o diálogo nas negociações. E se transformam em governos extremamente violentos e usam
a força policial, para reprimir de maneira truculenta os professores. Os
docentes, simplesmente como educadores vão defender na pratica seus direitos,
uma verdadeira aula de democracia e cidadania para ser exemplo de educador para
seus discentes. Contudo, são vistos pelos seus patrões públicos, como bandidos
de alta periculosidade. O exemplo recente de violência foi no Paraná onde se
tem um governador violento, de direita radical que usou da força policial e
mandou bater em seus professores, em
vez de dialogar democraticamente. Em
outros estados e em outras épocas os mestres foram recebidos com muita
violência por aqueles que deveriam zelar pela segurança do cidadão, dos educadores
e da educação.
Os
administradores públicos atacam os professores em várias frentes, salarias,
estruturais, pedagógica, etc e etc. Entretanto,
a mais sensível e visível é a questão salarial. Observem o que está ocorrendo
greves confrontos em todos os estados e municípios brasileiros. Atualmente existem
seis estados em greve são Pará, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, e
Sergipe, além de muitos municípios brasileiros.
O
motivo principal é o descumprimento da Lei do Piso, que neste ano estabelece o
reajuste de 13,01%, garantindo um salário inicial R$ 1.917,78. Esta situação possui forte tendência de
aumentar os movimentos das greves em
todo o país. Isso por quer os
governadores e prefeitos unicamente abandonaram a realidade dos professores, e
da educação, que é dramática em todo o seu sistema de ensino e aprendizagem.
A lei do piso do magistério. |
Patrões públicos do Brasil desmotivam seus professores pagando baixos salários e usando de violência policial. Aqui no RS até o momento não se cogita nenhum um centavo de aumento salarial para os trabalhadores em educação. Este mês foi determinado o parcelamento dos salários. A Justificativa falaciosa, o Estado está quebrado. Uma espécie de aviso penoso aos professores. Nem pensem e não venham pedir aumento e muito menos exigir o pagamento integral da lei do piso salarial nacional dos professores. Somente há uma alternativa a não se fazer uma greve forte e unida de toda a categoria. Igual às greves de vários anos a partir de 1979 e fins das décadas de 80 e 90. Nestas greves históricas o Cpers/sindicato conseguia unir o magistério gaúcho e mostrou sua força, por quer havia união da categoria e foram nestas greves onde a categoria conseguiu obter seus principais direitos.
Portanto,
vivenciamos mais terrível momento de crise econômica preocupante, mas mesmo nos
períodos de bonança, o magistério nunca foi zelado pelos seus administradores
como deveria ser. Com respeito e dignidade. Esta realidade cruel de desrespeito
aos direitos dos trabalhadores em educação sempre existiu e sempre existirá de
maneira intensa daqui para frente nos próximos anos. Esta desvalorização do
magistério poderá contínua e cada vez mais rigorosa, pelo simples motivo os
nossos governantes brasileiros, preferem um povo inculto. Uma nação
culta pode se transformar num sério problema para quem está no poder. É
fácil simplesmente investir em um ensino técnico, para formar mão de obra
barata do que investir em um modelo de aprendizagem que ensino a pensar. Os
governos sabem disso e a melhor maneira de implantar este “pão e circo” é
desmotivando os professores pagando salário de fome. Ainda que o professor
tenha vocação para o magistério em pouco tempo de trabalho pede exoneração e
parte para outra profissão que o valorize como profissional e permita ter uma
vida digna.