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Aventuras de Pedro: Comédia na Capital das Sardinhas

   O Surfista Relutante O Rei do Surfe em fuga. Créditos da foto para o site:  Pixabay. Em uma cidade litorânea do Rio Grande do Sul, conhecida como a Capital da Sardinha, agora mais conhecida pelo lixo do que pelas sardinhas, vive Pedro, o pescador e surfista, coroado como o Rei do Surfe Gaúcho. Sua fama era tão grande quanto as ondas que o domava, e sua habilidade com as pranchas e redes era lendária. Ele era o maestro das marés, e cada mergulho nas ondas era um espetáculo de bravura e destreza. A Exaltação Popular Durante um treino para o campeonato mundial no Havaí, um grito contagiante surgiu da ponte da cidade, o ponto de encontro dos pescadores e a sede do Sindicato dos Peixes: “Pedro, o surfista, para prefeito já!”. A festa que se seguiu foi uma mistura de carnaval com músicas alemãs e gauchescas, uma celebração que uniu todas as culturas em um ritmo frenético de alegria e caos.  Tudo sob o som de uma fanfarra com instrumentos enferrujados e tons desafinados, representam o retr

A falta de energia elétrica, faz reunir os familiares.

O temporal revelou a dependência do homem em relação à energia elétrica.
 

A foto mostra o forte temporal se aproximando da cidade.
A foto mostra o forte temporal se aproximando da cidade.

O episódio do temporal vem ilustrar essa total dependência do homem contemporâneo em relação à energiaelétrica. O fato aconteceu em, 23/10/2013, assim como, desabou um fortíssimo temporal sobre a Região Metropolitana de Porto Alegre, RS.

Milhares de moradores permaneceram sem luz elétrica por muitas horas e ainda há muita gente sem energia elétrica em suas casas. Nesta hora é que nos damos conta quanto é valiosa a energia elétrica em nossas residências. Pode ser o melhor equipamento eletrônico de lançamento de última geração sem energia, não vale nada.

Sem energia para de funcionar tudo e parece que ficamos atônitos totalmente e sem saber o que fazer. É uma dependência irrestrita da sociedade contemporânea para com a energia. O mundo pararia de funcionar se um dia se esgotar todas as fontes e possibilidades de produção de energia, seria o caos por completo.

Como em todas as situações existem seus dois lados, neste caso foi trágico para muitos que tiveram grandes prejuízos materiais e diversos outros transtornos durante esta ocorrência de enormes volumes de chuva acima do normal. Contudo, para outros restou a grande espera para a volta da luz, um tempo ideal para o reencontro familiar.



Certamente diante desta situação deve ter havido momentos de reencontros admiráveis e inesquecíveis em muitos lares. Mais aconchego familiar, mesmo diante de tudo parado a única coisa a fazer é esperar a volta da luz. Um período singular para todos pensarem nesta situação factual e, ao mesmo tempo, saber quanto à energia faz mover o mundo. Um tempo especial até para confraternizar e confabular sobre como vivemos hoje e como vivíamos algumas décadas atrás.

Os momentos de nostalgia entre famílias, só ao faltar luz.
 

Desde a pré-história, o homem sempre lutou para ter a posse do fogo para o aquecimento e preparar suas refeições. As tribos que mantinham o domínio sobre as outras eram exatamente aquelas que predominavam no controle do fogo.

O fogo é energia e energia e significa poder sobre quem não tem. Contudo, essa relação de energia e poder continuam muitíssimo intensos atualmente. Uma nação que tem o domínio da energia de qualquer espécie consegue ter a dominação sobre a outra.

Atualmente estamos muito acostumados no conforto e na dependência absoluta da energia elétrica em nossas residências para tudo e nem notamos esta situação de dependentes durante o nosso cotidiano. Simplesmente só percebemos sua grande importância no momento que há falta de luz.

No entanto, o condicionamento é tão assombroso que mesmo sabendo que faltou luz, automaticamente vamos aos interruptores ligar e sentimos realmente sua falta. Nesta noite somente permaneceu a luz da lua cheia, mas em função da violência todos permaneceram trancados em suas casas esperando a eletricidade voltar.


Aqui ocorreu aquele momento de nostalgia.

 

Na noite do temporal só restou a luz da lua cheia.
Antigamente as noites de lua cheia eram diveritidas.

Sem luz elétrica a única alternativa foi a família se reunir para conversar. Imediatamente iniciaram as conversas sobre a luz de vela regada a um amargo e legítimo chimarrão gaúcho. Onde eu estava reunido com outras famílias; os componentes de faixa etária diversas! Ouvi muitos relatos como era difícil viver no Brasil principalmente no interior onde não havia energia elétrica. Relatos emocionantes dos familiares que viveram uma vida pacata no interior sendo iluminada por luz de vela ou candeeiro: contendo querosene e um pavio feito de algodão que umedecido, permanecia aceso a noite inteira; ou até que determinasse o momento de soprar a chama e apagar. Alguns relataram que estudavam à noite sobre estes artifícios de iluminação para fazer os exercícios, pesquisar nos livros e ler por muitas horas o seu livro preferido.  

Lá fora só a luz da lua cheia, ela brilhava a noite escura, mas era impossível sair para apreciá-la em razão do vento gelado que soprava do Sul para o Norte, em razão da frente fria passageira de verão.

Os idosos começaram a dizer como eram seus brinquedos.

 


Nesta época a única forma de entretenimento à noite eram os livros. Porque se não havia luz não havia praticamente nada, só escuridão e os coaxar dos sapos e cantos dos grilos e suas pequeninas luzes riscando o breu da noite, como se fossem estrelas cadentes passando e iluminando o escuro do universo. Quando era noite de luar o interior era mais divertido e romântico, muitos saiam visitar os amigos e os enamorados passar horas e horas namorando sem pressa para ir dormir. Os meninos faziam suas brincadeiras de pega-pega e esconde-esconde sem medo de serem felizes.

Muitos sentiram saudade desta época, uma época serena sem o estresse dos eletrônicos e o melhor sem violência. A neurose pela segurança de hoje não existia. Muitos relataram que no interior era tão calmo que muitas vezes dormiam de portas abertas. O despertador das cinco horas da manhã era o velho e pontual galo que acordava a todos com seu famoso e estridente cocoricó!

Os jovens amaram os relatos dos pais.

 

A foto mostra o pião de madeira o brinquedo de antigamente, criativo e fácil de bricar.
 O pião de madeira o brinquedo de antigamente.

Os jovens não se cansaram de ouvir lindas e saudosistas histórias. Quando começaram a falar sobre os tipos de brincadeiras aí sim! Notaram-se quantas diferenças de geração para geração. O diálogo ficou muito mais interessante. Antigamente a meninada construía seus próprios brinquedos não compravam nada; cada um fazia o gostavam e iam estimulando a uma concorrência sadia, para mostrar quem fabricava o melhor brinquedo.

Nesta época os brinquedos eram feitos usando a criatividade por isso eram valiosos e duradouros. Os brinquedos mais comentados foram o pião, carrinhos de rolimãs, carro de lata de azeite comestível e bolas de gude. Entre as mulheres se falava das bonecas de pano. Os brinquedos de antigamente eram bem diferentes de agora. Os de hoje são sem muita graça e descartáveis no primeiro dia de uso.

 

A volta da energia elétrica dispersou a reunião familiar.

 

Enquanto a conversa rolava solta repleta de nostalgia, de repente um clarão e logo em seguida um estridente grito em forma de coral chegou à luz. A conversa foi interrompida bruscamente. Imediatamente cada um foi para seu lugar agarrado aos seus aparelhos para se conectar à “internet”. No alvoroço de saber das últimas notícias do temporal e a voltar a conversar com os amigos virtuais desconhecidos. Como se tivéssemos voltado de um passeio ao passado e aterrissado para a realidade do agora é embarcar na frieza da individualidade moderna? Aquele encontro caloroso e familiar foi dissipado instantaneamente na velocidade da luz.

 

A reunião e conversa familiar, ficou agendada na próxima falta de luz.

 

A foto mostra que a luz voltou, mas a reunião familiar terminou!
A foto mostra que a luz voltou, mas a reunião familiar terminou!


Portanto, não esqueçam o novo encontro familiar para uma conversa descontraída e aconchegante, estará agendado para a próxima falta de luz. A partir de agora todos seguirão seu caminho, sua rotina. Morando no mesmo teto, falando quando pode o estritamente necessário; para não se desgrudar das novidades e dos amigos das redes sociais.

A força da natureza, por mais violenta que seja, causa muitos danos para muita gente. Entretanto, pela ironia circunstancial, fez aproximar os mais próximos, que habitam no mesmo lar, e estão se distanciando a cada segundo através da força das redes sociais; que destroem as relações familiares preciosas e os fazem estranhos.

Comentários


  1. Somente a natureza com sua força incomensurável para derrubar a rede elétrica, deixar todos na escuridão e sobretudo, com seu poder da calmaria fez arrancar as pessoas dos seus aplicativos moveis e de banda larga para terminar com a fineza e o distanciamento familiar e aproximar os mais próximos dos distantes e assim, todos puderam dialogar como todas as familiais deveriam fazer. Até nos relacionamentos a natureza é capaz de transformar de um ambiente hostil para mais agradável e amoroso possível.
    Até o próximo evento natural para arrancar a energia elétrica e aproximar os mais próximos quem vivem num grande distanciamento assombroso e perigoso nesta era digital.

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