O PESO DOS IMPOSTOS PARA OS CONTRIBUINTES DO BRASIL.
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A infinidade dos impostos brasileiros |
No Brasil as pessoas pela ausência
de informações, pensam ingenuamente, que só existem os impostos fixos vistos a
olho nu, que devem serem pagos ao governo a cada ano. Exemplo: IPTU, IPVA, IR,
DPVAT, SEGUROS, IOF, ICMS, ISSQN, IPI, e tantos outros, etc. Além destes, existem outros impostos que atuam
na cadeia produtiva de forma invisível. Em cada produto ou serviço que os
consumidores adquirem, não se sabe ao certo da quantia exata da existência de muitos
outros impostos, que funcionam como legítimos parasitas fiscais no dinheiro do
cidadão consumidor. Eles elevam o preço final dos produtos, bens e serviços.
Simplesmente não são informados. Atuam como se fosse alguma praga de cupins
tributários, que corroem sem parar o dinheiro do trabalhador assalariado deste
país.
Mas a bem da verdade nós
ingerimos impostos em todos os produtos que estão na mesa. Porém, não são
especificados em suas embalagens para os consumidores notarem quanto se paga de
impostos invisíveis em um mero produto alimentício, bens e serviços adquiridos.
Por menor que seja um produto que se compre nos
supermercados, todos eles têm uma salgada carga tributária, desde a matéria
prima ao consumidor fina. Nada é informado ao consumidor claramente, mesmo existindo
a lei para obrigar a informação dos impostos embutidos em tudo que se comprar
ou se vender. Esta situação ocorre em bens perecíveis e de necessidades básicas
para o cidadão. Quando se trata em bens duráveis a situação toma contornos
insustentáveis.
A injustiça maior acontece na
cobrança de impostos das grandes fortunas. Aplica-se uma taxa irrisória
desproporcional ao tamanho das fortunas. Neste campo acontecem os maiores
crimes contra o fisco brasileiro. O índice de sonegação de impostos, evasão de
divisas, e lavagem de dinheiro, e contas em paraísos fiscais, são constantes em
diversos países do mundo.
O mais irritante é que os nossos
parlamentares e legisladores se tornam cegos e mudos diante desta realidade de
injustiça tributária em nosso país. Quem tem menos patrimônio, são obrigados a
pagar mais impostos do que aqueles detentores de grandes riquezas. Todos os parlamentares representantes do
cidadão fazem “ouvidos de mercador” diante do sofrimento do povo e nunca pensam
em criar leis equitativas, que venham libertar a população dos grilhões da
maior carga tributária do mundo.
Por tanto, vivemos em um grande
sufoco para sustentar a arrecadação bilionária do governo. As majoritárias
populações dos trabalhadores do Brasil fazem um esforço monumental para
quitarem as dívidas com os órgãos arrecadadores dos tributos deste país. No
entanto, pouco se têm de retorno nas áreas mais vulneráveis e carentes. Estas
áreas necessitam urgente recursos para as comunidades terem uma qualidade de
vida merecida. Setores tais como: educação, saúde, segurança, transportes,
saneamento básico etc.
Infelizmente o que nos entristece
e nos revolta é saber que em vez de investirem estas arrecadações em políticas
sociais que venham melhorar as condições de vida da população. Os arrecadadores
somem com os recursos do povo. Uma incalculável parcela de todos os tributos
públicos é desviada para abastecer vergonhosa a putrefação da ostentação
corrupta deste país. Enquanto isto tem muita gente amontoada nos corredores dos
hospitais à espera de uma consulta médica. Infelizmente muitos chegam a falecer
antes de ser atendidos por um médico. Temos uma educação de péssima qualidade,
escolas caindo aos pedaços e professores ganhando um salário de fome. Temos um
trânsito violento, aniquila vidas de milhares de brasileiros por ano.
Nos Barracos da Cidade - Gilberto Gil.
A violência que se alastra desenfreadamente
em todo o país. Nunca se pensam em planejamentos para socorrer pessoas vítimas
das catástrofes naturais, quem ocorrem em data e locais exatos. Temos exemplos
repetitivos: a seca dos Estados do Nordeste e as tempestades severas no Sul e
Sudeste. O que a corrupção leva poderia
resolver muitos problemas do nosso povo. Está na hora de mudar esta realidade
de ignomínia e todos começarem a fazer as coisas certas, justas e honestas. O
Estado deve ter o controle austero da arrecadação pública e zelosamente tem o
dever de aplicar a serviço da sociedade, e não permitir que meia dúzia tenha
oportunistas venham a corromper as riquezas deste país produzidas por todos os
cidadãos. Está na hora de ingerir mais alimentação saudável, ter bens e
serviços com o mínimo de imposto.