Pular para o conteúdo principal

Postagem recente.

Chama olímpica: o farol de união e paz no mundo

  A chama que mantém o mundo unificado Tocha olímpica. Créditos: para Wikipédia   O fogo é utilizado como símbolo de purificação, conhecimento e vida desde a antiguidade. A tocha olímpica, com sua luz perene, simboliza a união dos povos e a constante busca pela excelência. Não é apenas um objeto, mas um símbolo de esperança e inspiração, uma ponte entre diferentes culturas e épocas, um convite para celebrar a paz e a amizade. Atualmente, o mundo precisa da chama da unidade acesa para haver paz mundial. A energia mitológica é a chama da inspiração! A história da tocha olímpica começa com o titã Prometeu, que ousou desafiar os deuses para trazer o fogo sagrado à humanidade. Este ato de coragem e rebeldia é ilustrado pela chama olímpica, que simboliza a busca incessante pelo conhecimento e pela perfeição. Os novos heróis prosseguem sua jornada para promover a união, inspirados pelo fogo olímpico, por toda a Terra. A cada Olimpíada, surge um sentimento forte entre os países que promovem a

A música do Brasil no Blog analiseagora.

ESTE ESPAÇO CULTURAL É IMPORTANTE  PARA VALORIZAR A NOSSA MÚSICA ARTE.

http://www.analiseagora.com/https://1.bp.blogspot.com/-Xqg84dSvkTM/Vlz3DQfre7I/AAAAAAAAXFw/7hIFecGG-3g/s320/MPB.498754.png
MPB Música Popular Brasileira

O blog analiseagora reserva este espaço cultural para a música do Brasil. Neste post irei enfatizar uma única canção do nosso estimado e exímio compositor e cantor Chico Buarque de Holanda. Abro os microfones para ouvir e analisar está linda composição “mulheres de Atenas”. Composta em 1976 por Chico Buarque e Augusto Boal para a peça de teatro Lisa, a Mulher Libertadora.
 Esta música como tantas outras do “grande chico” já gerou grandes polêmicas principalmente entre aquelas pessoas que não souberam ler e interpretar a letra deste tema riquíssimo em metáforas.
Nesta bela obra ele condena o sofrimento das mulheres do mundo inteiro, provocados pelos homens cruéis que vivem no sono da ignorância, machismo, prepotência, pré-conceito, condições ruins provocadoras da violência e a subserviência visíveis, reais nas convivências familiares e na sociedade em geral contra as mulheres.

Interessante este paralelo traçado na letra a partir do ponto de referência e o contexto histórico e social pelas quais viviam aquelas mulheres da antiga Atenas para trazer para os dias atuais. Chamar a atenção para situação de violência da década de setenta e que infelizmente atualmente, ainda vivem muitas mulheres brasileiras. Mesmo que existe em nosso país a lei Maria da Penha, que protegem as mulheres contra a violência dos homens brutais, mas são verdadeiros covardes, e se aproveitam da delicadeza feminina para expor sua foça ignorante, contra a beleza feminina.

Portanto, este poema de fundo político social, dos compositores Chico Buarque e Augusto Boal gerou polemicas e foram acusados de fazer apologia à submissão as mulheres. Mais uma vez se comprova a falta de compreensão do que muitas pessoas leem. É   uma realidade de muitos brasileiros que não conseguem compreender o que leem.  Todavia, eles leem, porém, não entendem absolutamente nada. Sem dúvidas são os reflexos do péssimo ensino das nossas escolas brasileiras, entram no ritmo do "faz de conta" isto é, alguns mestres fazem de conta que ensina e alguns  alunos fazem de conta que aprendem. É a educação desvalorizada em nosso país, pois,  nunca foi e nunca será valorizada pelos nossos governantes.  Ler e não entender o que estar escrito resulta em interpretações errôneas em relação a quem pensa e escreve com propriedade o tema em debate. Foi o que ocorreu com esta linda música as mulheres de Atenas”. Muitas pessoas não entenderam o pensar dos compositores e já os acusaram de incitar a submissão feminina.


Infelizmente o sofrimento das mulheres no nosso país e no mundo não mudou muito desde 1976, quando foi composto este hino em defesa das mulheres. Muitas delas são vítimas dos maridos e companheiros violentos (covardes, frouxos) além de todos os tipos de assédios que sofrem na sociedade e especificamente no trabalho. Muitas delas por medo, chantagens, e ameaças permanecem sofrendo silenciosamente.   Então, agora  vamos ouvir e ler esta obra excelente de Chico Buarque de Holanda e Augusto Boal e pensar em nossas lindas mulheres que merecem todo o respeito e carinho.


Mulheres de Atenas, Chico Buarque-YouTube.





LETRA DA MÚSICA  MULHERES DE ATENAS!


Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos, orgulho e raça de Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas.
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem, imploram
Mais duras penas
Cadenas.
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Sofrem pros seus maridos, poder e força de Atenas
Quando eles embarcam, soldados
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas.
E quando eles voltam sedentos
Querem arrancar violentos
Carícias plenas
Obscenas.

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas.
Despem-se pros maridos, bravos guerreiros de Atenas.
Quando eles se entopem de vinho.
Costumam buscar o carinho.
De outras falenas.
Mas no fim da noite, aos pedaços.
Quase sempre voltam pros braços.
De suas pequenas.
Helenas.

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas.
Geram pros seus maridos os novos filhos de Atenas.
Elas não têm gosto ou vontade.
Nem defeito nem qualidade.
Têm medo apenas.
Não têm sonhos, só têm presságios.
O seu homem, mares, naufrágios.
Lindas sirenas.
Morenas.

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas.
Temem por seus maridos, heróis e amantes de Atenas.
As jovens viúvas marcadas.
E as gestantes abandonadas.
Não fazem cenas.
Vestem-se de negro, se encolhem
Se conformam e se recolhem.
Às suas novenas
Serenas.

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Secam por seus maridos, orgulho e raça de Atenas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O abc da mãe, para expressar, as suas qualidades.

As mães possuem suas qualidades no abc da vida.   A imagem diz o  abc da mãe  As mães, quantas qualidades elas possuem, desenvolvem e as colocam em prática, diariamente, vinte e quatro horas; durante uma vida inteira em prol dos seus filhos. Entretanto, dificilmente os filhos percebem e reconhecem esta árdua luta das mães e são gratos a elas. Observem neste singelo texto, quanto as progenitoras fazem para seus filhos.   Estes dons surgem desde quando ela engravida pela primeira vez dando à luz seus filhos (as). Elas no cotidiano colocam em prática através de sua consciência maternal todas suas qualidades de mães para a proteção, provisão e educação dos filhos. O mais estranho e ingrato é que poucos filhos reconhecem a importância da sua mãe enquanto estão juntos. Muitos somente irão reconhecer e lamentar a sua real importância quando elas morrem. Os filhos deveriam observar e valorizar as qualidades da mãe.   Neste simples abc da mãe, todos os filhos deveriam sempre obser

Candeeiro ou lamparina antiga, mas muito usado no Brasil.

O candeeiro fez parte da vida do povo nos tempos remotos e na atualidade.   Sem luz se usa o candeeiro. Candeeiro é a lamparina, artefato antiquíssimo, composta por duas partes simples. A sua base é feita de lata comum. Pode-se observar que é um desenho simplório, num formato de uma pirâmide. No topo desta pirâmide usa-se pavio de fabricado de algodão. Ele é umedecido com querosene, que é colocado na parte de baixo, como podemos observar tem uma forma redonda, mas como base piramidal.

Você já rotulou alguém de burro?

Essa atitude é preconceituosa, ela  ferirá o sentimento de outrem e ruim para o convívio social. A expressão Burro comprova o preconceito  entre as pessoas.  Quando alguém utiliza este vocábulo burro para qualificar outrem, somente vem comprovar como muitas pessoas têm uma mentalidade maldosa, preconceituosa e intolerante em relação aos seus semelhantes. É inaceitável como é usado no Brasil o termo “burro” entre as pessoas. Muitos usam de maneira intencional para ofender covardemente os seus semelhantes. Alguns humanos a utilizam de maneira maldosa, preconceituosa e ofensiva. Isso vem ocorrendo desde o início da colonização até os dias atuais.