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Aventuras de Pedro: Comédia na Capital das Sardinhas

   O Surfista Relutante O Rei do Surfe em fuga. Créditos da foto para o site:  Pixabay. Em uma cidade litorânea do Rio Grande do Sul, conhecida como a Capital da Sardinha, agora mais conhecida pelo lixo do que pelas sardinhas, vive Pedro, o pescador e surfista, coroado como o Rei do Surfe Gaúcho. Sua fama era tão grande quanto as ondas que o domava, e sua habilidade com as pranchas e redes era lendária. Ele era o maestro das marés, e cada mergulho nas ondas era um espetáculo de bravura e destreza. A Exaltação Popular Durante um treino para o campeonato mundial no Havaí, um grito contagiante surgiu da ponte da cidade, o ponto de encontro dos pescadores e a sede do Sindicato dos Peixes: “Pedro, o surfista, para prefeito já!”. A festa que se seguiu foi uma mistura de carnaval com músicas alemãs e gauchescas, uma celebração que uniu todas as culturas em um ritmo frenético de alegria e caos.  Tudo sob o som de uma fanfarra com instrumentos enferrujados e tons desafinados, representam o retr

O verbo achacar fez o ministro da educação pedir demissão.

Vocábulos marcantes na história política do Brasil.

A imagem de fundo vermelho e caracteres em branco diz: o verbo achacar.
A imagem diz: o verbo achacar.




A língua portuguesa é rica e complexa põe muitos políticos em apuros e grandes vexames. Porém  entre tantos  vocábulos, foi falado esta semana,  o polêmico verbo  achacar,  no português  é verbo  transitivo direto. Entretanto, no contexto da situação na qual foi pronunciado, os  achacadores encontram-se na classe gramatical como substantivo e adjetivo no plural. Mas forçou até o Ministro da Educação a pedir demissão do cargo.

Nestes últimos dias foi o mais pronunciado, comentado, discutido nas redes sociais e nos meios de comunicações em geral do Brasil. Esta palavra levou o ministro da educação pedir demissão do cargo porque entrou em conflito com a Câmara dos deputados, quando foi convidado a dar esclarecimentos sobre quais deputados se referia. 

Tudo começou depois que veio à tona a informação de que Cid Gomes afirmou que existe “400, 300 deputados achacadores” no parlamento, os quais gostam de ver o governo frágil, para tirar mais proveito. As afirmações foram feitas no dia 27/02/2014 na capital do Estado do Pará em Belém.  Durante palestra para os estudantes da Universidade Federal do Pará. Esta afirmação gerou grandes polêmicas e chacotas, em todo o país ao ponto de culminar; com a demissão do cargo.

O  significado da palavra achacar.


Para entender o significado correto desta palavra polemica é fundamental procurar a ajuda de quem entende desse emaranhado linguístico. A partir de então pode se evitar de repetir o mesmo erro do Ministro da educação, em circunstâncias  especiais.  

“Segundo Francisco de Saraiva Luiz, em seu “Glossário de Vocábulos Portuguezes”, de 1837, achacar, significa: acusar a alguém dolosamente de crimes e maldades, ou de graves defeitos; imputar maliciosamente e com mentira; levantar falsos testemunhos; caluniar. Segundo ele o termo vem do hebraico achaq, que significa: explorar, espoliar, extorquir, lesar, vexar, oprimir, injuriar com calúnia, impor falsos crimes (do latim: dolo, fraude, malis artibus aliqueem defraudare, circumvenire, oprimere), de onde vem achaque: defeito, vício, sestro físico ou moral. O verbo achacar tem ainda o sentido de adoecer, cair doente, enfermar. ” (Fonte: etimologista, Iba Mendes).

Podem perceber  a quão rica é em significados destinados aos maus políticos. Imaginem o peso dessa palavra, que poderá exercer sobre o parlamento atual, o qual realmente está repleto de deputados corruptos e achacados exploradores da nação brasileira.

Quando alguém que está no poder, conhece a realidade e resolve falar a verdade.   Essa verdade cai como uma carapuça naqueles que se encaixa nesta categoria. Toda a verdade dói, e quando recai sobre aqueles que roubam o povo, eles ficam raivosos, não aceitam essa classificação, se sente feridos e logo convoca quem disse a verdade para dar explicações.

 

Foi o que ocorreu com o ex-ministro da educação que não omitiu a verdade e como consequência veio a pedir demissão do cargo. Geralmente quem fala a verdade contra o parlamento neste país é punido e quem a omite do povo mesmo sabendo que está cometendo falso testemunho absolutamente nada acontece. 

É cômodo permanecer na omissão do que se incomodar falando a verdade. Entretanto, doa a quem doer sempre deve falar a verdade, principalmente quem está a serviço do povo como os parlamentares e os ministros de estado. É uma questão de ética falar a verdade.

Fato semelhante ao do Presidente Lula, ao dizer que havia 300 picaretas no Congresso.



Este caso me lembra do episódio semelhante quando o ex-presidente lula quando deputado federal mais votado representando o Estado de São Paulo. Ele denunciou que lá no Congresso Nacional existia “mais de 300 picaretas” fazendo referência a polemica dos anões do orçamento daquela legislatura. Até a banda Paralamas do sucesso compôs uma música com esta autêntica frase do Lula. “Há no congresso uma minoria que se preocupa e trabalha pelo país, mas há uma maioria de uns trezentos picaretas que defendem apenas seus próprios interesses” (Luiz Inácio Lula da Silva, em 1993). Naquela época a polemica foi exagerada. Mas como disse a verdade os atingidos pela trapaça não puderam fazer muita coisa e nem levar o caso adiante.

 

O parlamento do Brasil tem suas pérolas linguísticas.


Portanto, a política brasileira tem de tudo inclusive estas pérolas linguísticas e  históricas que permanecem para sempre na memória do povo brasileiro. Sempre em meio às crises políticas e econômicas a farpas entre os políticos surgem e muitas delas que  derrubam ministros e parlamentares são cassados porque feriu ou faltou decoro parlamentar. A bola da vez é o vocábulo “achacadores” que fez o ministro da educação pedir demissão do cargo dia 18/03/2015, para dar explicação do que afirmou em Belém-PA.  

A Câmara dos deputados está infestada de 300 a 400 deles que "achacam" uma fórmula de oprimir e fragilizar o governo. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas. A partir daí a crise foi instalada entre o ministro e os deputados à alternativa foi o preço de pedir demissão do cargo. São coisas raras da política nacional.

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