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Aventuras de Pedro: Comédia na Capital das Sardinhas

   O Surfista Relutante O Rei do Surfe em fuga. Créditos da foto para o site:  Pixabay. Em uma cidade litorânea do Rio Grande do Sul, conhecida como a Capital da Sardinha, agora mais conhecida pelo lixo do que pelas sardinhas, vive Pedro, o pescador e surfista, coroado como o Rei do Surfe Gaúcho. Sua fama era tão grande quanto as ondas que o domava, e sua habilidade com as pranchas e redes era lendária. Ele era o maestro das marés, e cada mergulho nas ondas era um espetáculo de bravura e destreza. A Exaltação Popular Durante um treino para o campeonato mundial no Havaí, um grito contagiante surgiu da ponte da cidade, o ponto de encontro dos pescadores e a sede do Sindicato dos Peixes: “Pedro, o surfista, para prefeito já!”. A festa que se seguiu foi uma mistura de carnaval com músicas alemãs e gauchescas, uma celebração que uniu todas as culturas em um ritmo frenético de alegria e caos.  Tudo sob o som de uma fanfarra com instrumentos enferrujados e tons desafinados, representam o retr

Venha conhecer a lenda do espeto defumado.

O Brasil é rico em lendas e mitos que enriquecem o imaginário popular.


A foto mostra uma churrasqueira repleta de um delicioso churrasco gaúcho.
A churrasqueira cheia de carne ao fogo o churrasco.

A matéria apresenta a lenda antiga dos povos originários, a lenda do espeto defumado, que permaneceu oculta por 400 anos e, com o advento da internet, foi revelada através da interceptação de um e-mail de um indígena. 

O Brasil e o Estado Gaúcho são ricos em lendas populares. Além das fábulas, o Rio Grande do Sul tem os magníficos contos gauchescos do escritor João Simões Lopes Neto. Todos eles são extraordinários e enriquecem a cultura popular dos gaúchos.

A lenda do espeto defumado é antiga, mas, até pouco tempo, era desconhecida pelos rio-grandenses; ela apareceu repentinamente com o advento da “internet”. Desde o momento em que as pessoas começaram a se comunicar virtualmente através das trocas de correio eletrônico, umas com as outras. Esta lenda foi interceptada por meio da espionagem dos Estados Unidos.


Recentemente, estava em uma rodada de chimarrão e, entre as conversas, surgiram as lendas que fascinam o nosso povo brasileiro. Contudo, durante a célebre conversa, alguém relatou um caso (estória) que culminou na descoberta desta lenda, uma relíquia relatada por um indígena, descendente da tribo guarani. Tudo ocorreu num dos acampamentos tradicionais da Semana Farroupilha, em Porto Alegre.


O segredo familiar remonta a mais de quatrocentos anos, o que incluía a culinária rio-grandense: o churrasco e a lenda do espeto defumado. Essa lenda é antiga e não era conhecida por todos os gaúchos, mas foi recentemente revelada.


A revelação e o mistério da lenda do espeto defumado.


A foto mostra um lindo espeto de carne pronto para  ser levado a churrasqueira..
O lindo espeto de carne pronto para ser levado a churrasqueira.

Em geral, ao preparar um churrasco em casa ou com os amigos, não é adequado que todos os espetos que contêm carne sejam submetidos ao fogo para assar. A lenda sugere que se separe um dos espetos disfarçadamente, para ser defumado após a saída dos convidados. Esta carne defumada deve ser consumida gradualmente durante a semana; entre a família, interessada a atrair um novo churrasco. É como uma espécie de talismã. O proprietário da residência deve posicionar o espeto próximo à churrasqueira disfarçadamente. Guardar de forma rápida o espeto e ninguém o perceba. Este espeto, depois, será colocado de volta a churrasqueira para a defumação. É por isso que estou sempre à procura de recursos para comprar um novo churrasco, disse o remanescente guarani. Conforme o descente indígena, se fizer este ritual, nunca mais haverá falta de churrasco nos finais de semana e nas outras ocasiões especiais ao longo do ano.


Sendo assim, ao saborear o suculento churrasco, é importante deixar aquele espeto como talismã para efetuar a defumação. Ele será um recurso misterioso para uma próxima churrascada. Este mistério da fábula permaneceu sob segredo por mais de quatro séculos.

Apenas recentemente foi divulgada através do uso da “internet” nas tribos indígenas. Contudo, se é verdade ou não, não tenho certeza. Apenas estou relatando o que ouvi e não me recordo do nome do contador de causos. A lenda do espeto defumado, remonta aos tempos da catequização realizada pelos jesuítas aos indígenas Guaranis no Rio Grande do Sul.

O chefe dos padres jesuítas costumava deixar um espeto sem colocar no fogo em cada churrasco que fazia entre os indígenas. Esta lenda teria surgido por volta do ano de 1549. Nesse período, os padres jesuítas colocaram os pés no solo gaúcho.


A curiosidade do indígena resultou na descoberta do segredo que envolve a lenda do espeto defumado.



A foto mostra as ruinas de São Miguel das Missões no RS.
As ruínas de São Miguel das Missões no RS.


Havia um indígena curioso que, desde o início, observava a atitude do chefe dos padres jesuítas, mas nunca teve a coragem de questionar o motivo pelo qual ele não atirou todos os espetos ao fogo. Os povos originários assavam sempre com a recomendação de que deixassem um espeto sem assar a carne. Em geral, selecionavam pedaços grandes de carne crua e a defumação sempre na churrasqueira de chão. Os padres recolhiam para suas casas e os povos originários nunca tinham conhecimento do motivo nem do que era realizado com o estranho espeto de carne já desfiada.


Naquela época, ainda não existiam churrasqueiras modernas. 


Em geral, tudo era organizado num buraco, enchido com lenha, e se fazia um fogo de chão para preparar o churrasco. Era costume entre os povos indígenas assarem a carne sob o fogo de chão. Era comum que os espetos fossem realizados com varas ou lascas de taquaras naquela época. No entanto, não existiam espetos especiais, eram rústicos, produzidos a partir de ferro. Estes produtos são recomendados para serem guardados sob a churrasqueira ou sob o fogo de chão.

Este indígena curioso permaneceu à espera daquela atitude suspeita do chefe dos jesuítas. Então começou a ouvir com mais atenção as conversas entre os padres após cada churrascada.

Em seguida, começou a se aproximar, mas era bastante tímido. Lentamente, foi se tornando amigo, mas apenas balbuciava algumas palavras e frases até se tornar bem cortes dos padres. Passado algum tempo, já não tinha tanto medo, mas pouco questionava, apenas se contentava em ouvir. Ao ouvir este indígena, aprendeu muitos ensinamentos e descobriu muitos mistérios. A principal descoberta foi a lenda do espeto de carne defumada, que é repleta de mistérios e aprendizado.



Em um belo dia de sol de primavera, sob a sombra de uma grande figueira (árvore típica do sul do Brasil), os padres reuniram todos os povos originários guaranis para realizar uma enorme celebração. Logo após, haveria uma grande churrascada para todas as reduções das missões. Após esta grande comilança, a maioria sesteou no dialeto gaúcho (pequeno sono, depois do almoço) em suas ocas.

No entanto, o indígena curioso, como de costume, permaneceu entre os padres e a conversa ia e vinha regado a um amargo chimarrão para auxiliar na digestão.

O descendente dos povos originários, curioso e inquieto, porém, criou coragem e dirigiu-se ao padre chefe para solicitar algumas curiosidades. O chefe respondeu: pergunte, filho. Poderia, senhor padre, explicar-me o motivo pelo qual não é possível levar todos os espetos ao fogo? Precisamos deixar um espeto com carne para não ser assado, mas é importante para a defumação. Por que é importante não assar um espeto com carne e deixar para ser saboreado depois? Esse é especial porque contém os melhores cortes de carne? Observei a repetição em todas as ocasiões em que se faz churrasco.

O padre observou o olhar atento do indígena, repleto de curiosidades, e, calmamente, pronunciou-se com tranquilidade. Disse-lhe: posso responder, meu filho. No entanto, antes de responder, responda com uma única palavra: já houve a falta de churrasco aqui na redução em algum momento?

O indígena, apavorado, com a voz embargada, respondeu que não, não, não. Seu padre, a cada dia, a quantidade de carne assada está disponível para todos os habitantes da nossa aldeia e de outras localidades estão aumentando. Há uma grande variedade de animais para churrasquear, sempre que temos a vontade de comer uma boa carne assada ou celebrar as nossas lembranças.


A explicação da lenda do espeto defumado é apresentada.


A foto mostra a cuia para se fazer o chimarrão gaúcho.
A cuia para se fazer o chimarrão gaúcho.

É aqui que está a explicação para o motivo de não se poder queimar todos os espetos, uma vez que um deles deve permanecer sem assar a carne, mas conduzir à defumação, agora com o fogo brando até o ponto de defumação. Repetir isso para esperar o novo churrasco. Se assarmos todos, nunca mais sentiremos o gosto da carne, esqueceremos e perderemos a vontade de fazer churrasco. Não haverá mais animais e nem assados especiais para todos comerem e saciar a nossa fome, mantendo a nossa tradição e as nossas recordações.

O espeto a ser defumado traz a lembrança dos animais sacrificados para matar a fome e cultivar a tradição. O espeto defumado tem a função de atrair outros animais, como os bovinos, os suínos, os caprinos, os ovinos e as aves, para poderem crescer saudáveis e permanecer perto de nós, sem nunca se afastarem para longe destes magníficos e verdes pampas. No entanto, dessa forma, todos ficariam apenas com a vontade de comer uma porção de carne assada à lenha.

O espeto defumado tem o poder misterioso de multiplicar, atrair e prender os animais vivos próximos aos nossos filhos. São caçadas fáceis, para fornecer alimento para todos os viventes carnívoros deste torrão gaúcho. Sempre nos finais de semana e em ocasiões especiais, como nas grandes festas, poderemos celebrar os nossos rituais e selar as amizades.


A partir daí, inicia-se a transmissão da lenda às gerações futuras.

Sinta-se em paz e transmita este ensinamento para o seu povo confidencialmente. O remanescente dos guaranis, imediatamente, saiu da redução depressa para a sua aldeia. O descendente dos guaranis, visando encontrar o seu povo, que era repleto de mistérios e ansioso.

No presente momento, ele já havia sido agraciado com o título de cacique de sua honrada tribo guarani. O cacique havia voltado do churrasco muito pensativo! Convocou os seus principais líderes auxiliares e ordenou a convocação de uma assembleia extraordinária.

Nesta assembleia, foi discutido e revelado o significado oculto do espeto defumado. No entanto, solicitou expressamente o sigilo absoluto e a informação fosse divulgada apenas para o seu povo e não para os homens brancos. Esta lenda era transmitida de geração em geração entre os indígenas guaranis e os remanescentes das missões, jesuítas.


A narrativa foi divulgada na internet.


A imagem está inscrito o termo "e-mail" (correio eletrônico)
 O termo “e-mail” (correio eletrônico).

Após anos de uso da “internet” e, sobretudo, da espionagem americana, que inspecionava os correios eletrônicos (e-mail) da humanidade, os povos indígenas também foram vítimas dessa violação maligna. Um cacique contemporâneo, da tribo guarani, que usa dispositivos móveis da era digital, sendo desavisado e fissurado nas redes sociais, interagindo com outros caciques do mundo através das ferramentas da tecnologia da informação, foi fisgado pela espionagem americana sem saber.

Um dia, como todos os mortais, caiu na tentação de enviar mensagens eletrônicas para um amigo de outra tribo, relatando os últimos acontecimentos da aldeia. No entanto, em determinado momento, alguém enviou um “e-mail” secreto contendo a lenda do espeto defumado para outro cacique de uma tribo do (amazonas). No entanto, os espiões americanos interceptaram essa antiga mitologia e a revelaram publicamente.

Todos os gaúchos começaram a tomar conhecimento desta antiga e desconhecida lenda. Atualmente, ela é compartilhada de forma rápida na “internet” em todo o estado do Rio Grande do Sul e no mundo.

Comentários

  1. Super interessante .
    Não conhecia .Mais um aprendizado e muito curioso
    Abraço
    marina-sieschi.blogspot.com

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    Respostas
    1. É simplesmente uma lenda não conhecida entre a população. Eu mesmo nunca li essa estória em livros das lendas e contos dos gaúchos. Até permaneci na dúvida se realmente é verdadeira ou não. Até penso que são os legítimos causos (estórias) que surgem durante as alegres e descontraídas conversas nas rodadas de chinarão. Avaliei interessante relatar no blog.

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