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Aventuras de Pedro: Comédia na Capital das Sardinhas

   O Surfista Relutante O Rei do Surfe em fuga. Créditos da foto para o site:  Pixabay. Em uma cidade litorânea do Rio Grande do Sul, conhecida como a Capital da Sardinha, agora mais conhecida pelo lixo do que pelas sardinhas, vive Pedro, o pescador e surfista, coroado como o Rei do Surfe Gaúcho. Sua fama era tão grande quanto as ondas que o domava, e sua habilidade com as pranchas e redes era lendária. Ele era o maestro das marés, e cada mergulho nas ondas era um espetáculo de bravura e destreza. A Exaltação Popular Durante um treino para o campeonato mundial no Havaí, um grito contagiante surgiu da ponte da cidade, o ponto de encontro dos pescadores e a sede do Sindicato dos Peixes: “Pedro, o surfista, para prefeito já!”. A festa que se seguiu foi uma mistura de carnaval com músicas alemãs e gauchescas, uma celebração que uniu todas as culturas em um ritmo frenético de alegria e caos.  Tudo sob o som de uma fanfarra com instrumentos enferrujados e tons desafinados, representam o retr

No período eleitoral, fenômenos estranhos acontecem no Brasil.

Em época de campanha eleitoral no Brasil,  fenômenos estranhos ocorrem, desde o Oiapoque ao Chuí.



A imagem nas cores do Brasil está inscrito: Eleições municipais 2012.
Eleições municipais 2012. 


A cada período eleitoral de dois anos no Brasil ocorrem fenômenos estranhos.  Amigos sumidos reaparecem do nada como um fantasma promovendo congratulações, apertando as tuas mãos, abraçam, enviam e-mails, correspondências, prometem coisas inexecutáveis.  Prometem resolver os envelhecidos problemas do bairro, da cidade, do estado e do país. Exemplos: eliminar a corrupção em todos os setores administrativos, a criminalidade, os antigos esgotos a céu abertos, a falta de creches, solucionar todos os problemas da educação e da saúde, modernizar o transporte coletivo, etc. Estes fenômenos são sazonais durante o período eleitoral brasileiro. O mais impressionante é que aparecem nas casas vários tipos de candidatos caracterizados de tudo chegando ao extremo do ridículo para pedir voto. Faz parte da festa e do jogo democrático para todos os candidatos conseguirem se elegerem ou aqueles que tentam uma nova reeleição.

O período eleitoral no Brasil é cômico. 


Nesta época brotam os postulantes a um cargo eletivo como se fossem fenômenos bizarros entre a população. As ciências como a psicologia, psiquiatria, ou teorias filosóficas da fenomenologia tem uma ampla dificuldade para explicarem estranhos comportamentos dos candidatos.   Pessoas burlescas aparecem diariamente com segundas intenções eleitoreiras aproximam-se e tentam extraírem o teu voto de qualquer maneira. Existem aqueles amigos de infância, mas que são conhecidos e sumiram do círculo de amizades. Mesmo você os vendo todos os dias eles fazem questão de evitar uma aproximação para evitar dar um oi e passam por ti de nariz empinado submergindo na arrogância.  Nesta sazonalidade de amizades interesseiras aqueles mesmos que te rejeitam todos os dias, se aproximam com a maior ‘cara de pau’, sem o mínimo de constrangimento e com a maior falsidade inexplicável, caindo à arrogância dar um grande abraço, iniciam diálogos atuais sem muito domínio e conversam sem muito fundamento, sobretudo querendo ser o teu grande amigo para atingir o alvo principal o voto. A partir deste momento começam mandar convites de amizades através das redes sociais. Fazem uma explanação dos planos de governo descabidos e afirmam, mesmo assim, que vão transformar a sociedade brasileira e o mundo.


Após serem eleitos, os políticos fogem dos eleitores e vão para o anonimato, voltam na próxima campanha.  


O mais comediante é que ao longo dos últimos dois anos sem campanha eles fazem de tudo para permanecerem no anonimato. Morando no mesmo município, no bairro, ou condomínio, viver sem te cumprimentar, às vezes passando todos os dias no mesmo lugar, na mesma rua, trocam de trajeto para não ver tua face. Trocam os números dos telefones e faz de conta que não te conhece.

Muitos candidatos até trabalham no mesmo local e nunca foram capazes de dar um bom dia ou boa noite. Perguntar se ainda vive e muito menos estabelecer uma relação de amizade desprovida de interesses. Também existe nesta estação, mendigando votos, uma “plêiade” de seres humanos, excêntricas chegam às casas, nos bairros; logo estes que nunca foram capazes de visitar durante dois anos ou em toda a vida. Estes candidatos sem muita cerimônia mandam caricaturas de “santinhos” e no verso destes, vem impresso o perfil e seus projetos mirabolantes para fazer o convencimento em conquistar o voto.


Os divulgadores dos partidos nanicos no país.


Candidatos que às vezes são meros propagadores de uma sigla partidária sem as mínimas chances de serem eleitos. Alguns são semialfabetizados e nem tem o conhecimento de seus próprios direitos como cidadão. E chegam pousando de conhecedores de tudo até propondo projetos de lei que vão do incomum ao ridículo.

Se questionar o que é uma lei ou um projeto de políticas públicas. Ele vai responder mais ou menos assim: é algo de comer, beber, ou alguma moda nova no mercado, algo importado, um objeto que pode ser sólido, líquido, ou gasoso. São respostas desta estirpe para frente. Tudo isso faz parte dos fenômenos que acontecem extraordinariamente no Brasil na corrida em busca do voto. 

Aparecem também os exóticos (que nunca leram uma frase de Karl Marx, mas se apresentam como exímios conhecedores de "o capital" ) as suas teses são meros textos sem fundamentos ou folhetins socialistas e marxistas obsoletos a realidade, mas procuram impor como sendo novas e que não servem a atual conjuntura nacional e mundial. Surgem outros tipos querendo empurrar de goela a baixo suas doutrinas ideológicas sem ao menos terem a elegância de perguntar se a pessoa aceita ou não. Há também os cínicos, aqueles tipos disfarçados que usam uma estratégia de camuflagem. Estes são ricos e nesta época se fazem de pobres, visitam até os barracos, favelas, fazem refeições, dão risadas, conversam, brincam, vestem se com roupas de pobres, chinelo de dedos, se possível, andam maltrapilhos para conseguir um voto dos favelados, os mais necessitados. Tem outra classe de candidatos que são pobres e disfarçam que são ricos e chegam até a visitar e agendar reuniões com empresários tentando conquistar este nicho, muitas com sucesso dependendo da retórica. Existem os deselegantes que entopem as caixas dos correios com propagandas e suas absurdas propostas, parecem querer subestimar a nossa inteligência. Fica uma pergunta no ar como conseguem os nossos endereços e não os conheceremos? Neste período de caça ao sufrágio eleitoral nos deparamos com fenômenos jocosos em todos os recantos deste país, desde o Oiapoque ao Chuí.


A campanha eleitoral no Brasil é o circo onde alguns buscam votos da população com palhaçadas.

Portanto, não se assustem com estes fenômenos hilários que acontecem em nosso país. São os jeitos engraçados e cômicos para não dizer trágicos, que fluem durante estes dois meses de campanha eleitoral repleta de muitos barulhos e discussões na corrida desesperada, a carta do eleitor. É o preço da democracia participativa, que vem junto um pacote completo, é a hora de fazer a seleção de quem tem condições ou não de administrar sua cidade, estado e o país. Cabe a cada eleitor não deixar-se envolver por estes eventos e candidatos dotados de dons bizarros para conquistar um voto. O importante é não jogar seu voto na lata de lixo, votando em gente insensata, desonesta, ficha suja. Sobretudo, devemos sim  votar conscientemente, conhecendo a história do postulante de um cargo eletivo que tenha uma vida pautada pela honestidade e caráter irrepreensível.


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